Por Coronel Rocha*
Depois das eleições presidenciais de 2022, a eleição para a presidência do Senado poderá trazer à normalidade as relações entre os poderes.
O atual presidente, senador Rodrigo Pacheco, não correspondeu as espectativas de grande parte do povo brasileiro que cobra mais independência e investigações através de Comissão Parlamentar de Inquérito, das constantes interferências das cortes superiores nos poderes legislativo e executivo.
Tampouco Pacheco colocou em votação os diversos pedidos de impeachment contra ministros do STF.
Em Sergipe, são dois os senadores que ainda não declararam voto a presidência do Senado, o senador Alessandro Vieira e o Senador eleito Laércio Oliveira.
Alessandro pode ver realizar uma de suas propostas iniciais do mandato, a CPI da Lava Toga, se houver mudança significativa na presidência do Senado, sendo esta mais independente e de oposição ao governo federal.
Seria fundamental para a democracia a alternância na presidência do Senado, bem como a transparência na votação.
Sergipe pode ser decisivo na eleição da mesa diretora do Senado da República.
De iniciativa do deputado federal eleito por Goiás, Gustavo Gayer, acompanha a posição dos senadores de todos os estados: comovotasenador.com.br
*Henrique Alves Rocha é coronel reformado da Policia Militar de Sergipe