A noite desta quarta-feira, 12, foi de celebração e reflexão para os acolhidos da Casa de Passagem Freitas Brandão, equipamento da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas). Com a abertura do projeto “Aracaju, cidade que me acolheu”, a unidade deu início às comemorações pelos 170 anos da capital sergipana, destacando a importância da cidade na trajetória de quem encontrou em Aracaju um novo lar.
O evento reuniu autoridades, como o vice-prefeito Ricardo Marques e a secretaria da Semfas, Simone Valadares, além de profissionais da assistência social e acolhidos da unidade, que atualmente atende 50 pessoas, entre homens e mulheres. “A nova Aracaju que sempre destacamos ao lado da prefeita Emília Correa é essa: uma cidade que acolhe, que abraça de verdade, que está́ presente na vida das pessoas que mais precisam”, ressaltou o vice-prefeito Ricardo Marques.
A secretaria Simone Valadares reforçou que a iniciativa reflete o compromisso da pasta com uma assistência social mais inclusiva e humanizada. “Toda cidade comemora seu aniversário, e no Freitas Brandao não poderia ser diferente. Aracaju tem essa vocação acolhedora, e grande parte dos nossos assistidos veio de outras cidades, estados e até́ mesmo de outros países. Esse projeto é uma forma de reconhecer essa característica e dar voz a quem encontrou aqui uma nova oportunidade”, destacou.
Uma cidade acolhedora
Um exemplo disso é Hassam Errassaf, natural do Marrocos. Ele chegou a Aracaju há́ cerca de um ano e encontrou na Casa de Passagem Freitas Brandão o suporte necessário para recomeçar.
“Passei por diversos estados antes de chegar aqui, mas foi em Aracaju que me encontrei. A cidade é organizada, tranquila e me deu a chance de recomeçar. O Freitas Brandão hoje é minha casa, minha segunda família. Esse projeto nos permite compartilhar nossas histórias e também conhecer a cidade pelos olhos de quem nasceu aqui”, afirmou.
Atividades ao longo do mês
Além da cerimônia de abertura, o projeto “Aracaju, cidade que me acolheu” contará com uma programação especial ao longo de março, incluindo rodas de conversa, passeios por pontos turísticos e oficinas. “Nosso objetivo é apresentar a cidade aos acolhidos que vieram de outros lugares, fortalecendo o sentimento de pertencimento e cidadania. Também queremos proporcionar um reencontro com Aracaju para aqueles que são nascidos e criados aqui, para que redescubram sua cidade e se sintam parte dela”, explicou a coordenadora da unidade, Kelly Telles.
Com ações como essa, a Casa de Passagem Freitas Brandão reafirma seu papel como um espaço de acolhimento e transformação, mostrando que Aracaju é, acima de tudo, uma cidade que abraça e oferece novas oportunidades a quem precisa.
Foto: Ascom/Semfas