Aracaju, 29 de abril de 2024
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Como estar preparado para temas pouco recorrentes no exame da OAB?

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Candidatos que optaram por Direito do Trabalho foram surpreendidos no último exame da OAB.

Candidatos que optaram por Direito do Trabalho na 2ª fase do 36º Exame de Ordem Unificado da OAB, realizada ainda em 2022, tiveram uma surpresa. A peça prático-profissional da prova trouxe como tema Mandado de Segurança. Esta é a primeira vez que a temática é cobrada no certame e, por isso, teve grande repercussão nas redes sociais.

“Era uma peça que dificilmente os professores de cursinho preparatórios utilizam. Para o estudante que não tem afinidade com a área de Direito do Trabalho, mas escolheu a disciplina para a 2ª fase, com certeza, teria dificuldade. Se tivessem escolhido, ao invés de Direito do Trabalho, mas Direito Penal, provavelmente conheceria o tipo de peça solicitado”, diz o coordenador dos cursos de Direito da Universidade Tiradentes (Unit), Dr. Mário Jorge Tenório Fortes Júnior.

De acordo com ele, o aprendizado adquirido na graduação é essencial para o preparo do estudante. “Na Unit tem uma disciplina que é estágio em Direito do Trabalho. Nessa disciplina, trabalhamos as peças mais recorrentes do exame da OAB e do dia a dia do profissional dessa área. Não significa que vamos trabalhar todas as peças que podem cair na OAB, mas o estágio auxilia nesse sentido”, explica.

“Nós preparamos nossos estudantes a partir das disciplinas de estágio. Eles são preparados para produzir peças processuais, o aluno que está se preparando para fazer a 2ª fases, ele faz bem a disciplina de estágio. Temos estágio em Civil, Penal, Trabalhista, Tributário e Constitucional, as cinco principais disciplinas da segunda fase da OAB são trabalhadas nas práticas de estágio”, acrescenta o coordenador.

Preparação

Segundo Fortes, uma preparação de qualidade, focada nos temas mais recorrentes confere um resultado satisfatório logo na 1ª fase. “Estamos indo para o 37º exame. Em todos esses anos, já se tem um parâmetro de quais são os temas mais exigidos. Então, se o estudante une os temas recorrentes, as decisões dos tribunais superiores dos últimos três anos, os enunciados, a chance de ter uma aprovação da 1ª fase muito alta”, destaca.

“Na 2ª fase, a situação muda um pouco porque tem a análise de uma única matéria, trabalhada com mais profundidade. Metade da prova é de questões subjetivas (abertas). Como regra, elas são extraídas das decisões dos tribunais superiores dos últimos cinco anos, aumentando o escopo de estudo.Resta um grande desafio: identificar a petição processual adequada para o caso que vai ser apresentado. Acertando a peça e cumprindo os requisitos básicos, o candidato vai ter um bom resultado”, conclui o coordenador.

Asscom Unit

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