Em Sergipe, a fertilização in vitro (FIV) tem se consolidado como uma alternativa para mulheres que enfrentam desafios na concepção natural. O relatório mais recente da Anvisa aponta que em 2023 foram realizados no país 56 mil ciclos de fertilização in vitro, 10% a mais do que no ano anterior.
Ainda segundo a (Anvisa) hoje há 192 Centros de Reprodução Humana Assistida no Brasil. A Clínica Fertilità, localizada em Aracaju, é referência nesse campo, atraindo pacientes de diversos estados e até do exterior.
Apesar do crescimento, de acordo com uma pesquisa da farmacêutica Merck em parceria com o Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (IPEC), mais da metade das brasileiras (55%) desconhecem opções de preservação de fertilidade.
A fertilização in vitro é um procedimento no qual a fecundação do óvulo pelo espermatozoide ocorre fora do corpo da mulher, em laboratório. Após a formação do embrião, ele é transferido para o útero da paciente para dar continuidade ao desenvolvimento gestacional.
“O processo é indicado para casos de infertilidade de diferentes origens, como, obstruções nas trompas de falópio, endometriose, baixa reserva ovariana, fatores masculinos (como baixa motilidade ou número de espermatozoides), idade materna avançada, infertilidade sem causa aparente”, explica Dra. Andrea Telles, ginecologista, especialista em reprodução humana assistida e CEO da Clínica Fertilità.
A FIV é realizada em cinco etapas principais. “Estimulação ovariana, onde a paciente recebe medicamentos hormonais para estimular a produção de múltiplos óvulos. Coleta dos óvulos, quando os folículos atingem tamanho adequado, é realizada a punção ovariana para a retirada dos óvulos. Fertilização em laboratório, os óvulos são fertilizados com espermatozoides, podendo ser por fertilização convencional ou pela técnica de ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides), cultivo embrionário, onde os embriões se desenvolvem por até 5 ou 6 dias em incubadoras, transferência embrionária, um ou mais embriões são transferidos para o útero, e o restante pode ser congelado para futuras tentativas”, detalha Dr. Iuri Telles, ginecologista, especialista em reprodução humana assistida e CEO da Clínica Fertilità.
Os especialistas ressaltam que o sucesso do tratamento depende não apenas da técnica, mas também do acompanhamento personalizado.
“Cada paciente precisa de um protocolo específico. Avaliamos o histórico médico, os exames e o perfil reprodutivo para definir a melhor estratégia, otimizando as chances de uma gravidez saudável”, afirma Dr. Iuri.
“Além da técnica e da ciência, é fundamental acolher emocionalmente os casais. A jornada da fertilização in vitro é intensa e exige suporte médico e psicológico, por isso trabalhamos com uma equipe multidisciplinar”, finaliza Dra. Andrea.
Fonte: Rodrigo Alves Assessoria de Imprensa e Marketing. Foto: divulgação.