A rede pública estadual de ensino inicia, a partir de 2 de julho, o recesso escolar referente ao primeiro semestre letivo de 2025. O retorno das atividades está previsto para o dia 21 de julho, conforme o calendário unificado pelo Departamento de Inspeção Escolar da Secretaria de Estado da Educação (Dies/Seed). Durante esse período, além do descanso dos estudantes e profissionais da educação, as unidades escolares permanecem de portas abertas à comunidade, promovendo ações integradas de cultura, lazer, esporte e reforço escolar.
A manutenção das escolas abertas mesmo durante as férias reforça o papel da educação pública como espaço de acolhimento e desenvolvimento integral. Bibliotecas, quadras poliesportivas e salas de leitura seguem disponíveis para a realização de atividades planejadas pelas diretorias regionais de educação (DREs) juntamente com as equipes gestoras de cada unidade escolar.
No Centro de Excelência Secretário de Estado Francisco Rosa Santos, em Aracaju, o período de férias escolares será destinado à continuidade dos serviços administrativos internos. Embora não estejam previstas atividades pedagógicas ou recreativas voltadas aos estudantes durante o recesso, a escola seguirá com seus portões abertos para a comunidade usufruir dos espaços desportivos, a exemplo da quadra.
Segundo o gestor da unidade, Tarcísio Tavares, a organização interna e o apoio à comunidade seguem como prioridade. “Durante as férias, a escola permanecerá funcionando para atividades administrativas, como reorganização de documentos e planejamento. Embora não tenhamos programado ações para os estudantes nesse período, nossa quadra ficará disponível para uso da comunidade em práticas desportivas sem vínculo com a escola”, afirmou.
Já no Centro de Excelência Manoel Messias Feitosa, situado em Nossa Senhora da Glória, município do alto sertão sergipano, a escola seguirá aberta à comunidade. Além de permitir o uso dos espaços esportivos por estudantes e moradores da região, a unidade também aproveitará o período para reorganizar internamente sua estrutura escolar e fortalecer ações que fazem parte do calendário institucional, como a preparação para o ‘ManoelMUN’, uma simulação interna nos moldes da Organização das Nações Unidas (ONU), estimulando o pensamento crítico e a negociação diplomática aos estudantes.
De acordo com a gestora da instituição, Tássia Alexandre, o período de férias garante alinhar as práticas pedagógicas e promover melhorias que impactam diretamente o ensino. “Mesmo com o recesso, a escola permanece ativa. Aproveitamos esse período para avaliar o primeiro semestre, reorganizar a estrutura física e intensificar os preparativos para a próxima edição do ‘ManoelMUN’. Além disso, nossa quadra ficará disponível para a comunidade, o que reforça o papel da escola como um ambiente de formação, convivência e inclusão”, frisou.
No Centro de Excelência Dr. Milton Dortas, localizado em Simão Dias, no centro sul do estado, o período de férias também é visto como uma forma de manter a escola integrada à comunidade. Mesmo sem aulas, os espaços da unidade podem ser utilizados por moradores da região, com atividades que promovem cultura, esporte e bem-estar, como a prática de capoeira e das aulas de balé, além do uso da quadra poliesportiva.
O gestor da unidade escolar, Geraldo Prata, reforçou a importância de manter os portões abertos nesse período. “Mesmo durante as férias, a escola continua sendo um espaço de acolhimento e formação. Nosso compromisso é com a comunidade, por esta razão, a unidade permanece aberta para atividades como balé, a capoeira e práticas esportivas. Teremos também os ensaios da Corporação Musical Dr. Milton Dortas, com músicos da banda marcial e o corpo coreográfico”, sublinhou.
Além das atividades esportivas, algumas escolas aproveitam esse período para manutenção e melhorias em suas instalações, reconhecendo esses espaços como um ambiente de desenvolvimento integral. As ações realizadas nas férias reforçam o protagonismo juvenil, estimulam a permanência dos alunos na escola e fortalecem os vínculos entre a comunidade e as instituições de ensino.
Foto: Ascom/Seed