Desde o primeiro caso de monkeypox registrado na capital, em setembro de 2022, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), tem monitorado os cidadãos que testaram positivo e tem orientado a população a procurar ajuda em uma das unidades de saúde da rede municipal ao identificar sintomas relacionadas à doença.

Os principais sintomas da monkeypox são a febre e a erupção cutânea, no entanto é possível também que a pessoa apresente calafrios e inchaço nas glândulas do corpo, especialmente na região do pescoço. Estes costumam durar, em média, duas ou três semanas, de forma que se indica o isolamento do enfermo neste período, para evitar o contágio de outras pessoas.

A transmissão ocorre, principalmente, por meio de contato pessoal justamente com as lesões de pele ou com secreções respiratórias de pessoas infectadas, bem como com objetos recentemente contaminados. O vírus também pode infectar as pessoas por meio de líquidos corporais, como semem e saliva.

“A monkeypox vem mantendo uma certa estabilidade no número de casos. Essa doença é transmitida através do contato, então é possível evitar com o cuidado, ao olhar para o parceiro e perceber os sintomas. Uma vez que a pessoa tenha tido contato com alguém que testou positivo, a recomendação é que ela procure alguma das unidades básicas de saúde ou os hospitais de referência, Fernando Franco e Nestor Piva, para que seja avaliado por profissional médico e se possa fazer a coleta de material que será analisado pelo Lacen”, explica a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza.

Por ainda não existir um medicamento específico para a doença, o tratamento é baseado em sintomáticos, ou seja, aqueles medicamentos que aliviam os sintomas como a coceira, a dor e a febre.

Além disto, a higiene das lesões com água e sabão é essencial para não haver a progressão para alguma infecção bacteriana secundária, uma complicação dessas lesões ou um quadro de infecção generalizada bacteriana.

Foto: Marcelle Cristinne