da Agência Brasil
A denúncia apresentada pela força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro aponta Arthur Machado como o chefe de organização criminosa formada para lesar os cofres de fundos de pensão e obter proveitos financeiros de investimentos realizados nas empresas pertencentes ao seu grupo econômico ou que possuem sua participação.
O núcleo operacional é formado por pessoas ligadas aos dirigentes dos fundos de pensão que recebiam as vantagens indevidas para garantir os aportes de recursos nas empresas de Arthur Machado. Adeilson Telles, na condição de chefe de gabinete do então presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, atuava como intermediador dos investimentos dos fundos de pensão Serpros, Refer e Postalis e acertou com Arthur Machado o pagamento de propina de R$ 1 milhão, destinada a João Vacarri Neto.
A Operação Rizoma foi um desdobramento das operações Eficiência, Hic et Ubique e Unfair Play.