Por Thieryson Santos, advogado

Descortinar esses cálculos que o governo impôs sigilo é deveras importantíssimo. Ademais, não há segurança de que a Reforma equilibre as contas públicas como repetidas vezes o governo tenta induzir. Não se está claro, isso é fato!

Por outro lado, CORREIO DE SERGIPE, de hoje, por sua vez, destaca a previsão de déficit da previdência é de 1 bilhão e 400 milhões.

E questiono, devemos Acabar com Privilégios? SIM!

O estado brasileiro Não suporta mais privilégios, por sinal, com Aposentadorias gordíssimas!

Exemplo disso, aquelas aposentadorias especiais para políticos com pouco tempo de contribuição.

Ora, não custa lembrar ainda que boa parte das Empresas que bancam a reforma são SONEGADORES Previdenciários.

Para piorar, temos ainda os municípios onde os Gestores que entram no Executivo se deparam com os parcelamentos a perder de vista, feito pelos gestores antecessores e se estes forem adversários deixam de pagar e o atual acaba tendo suas contas bloqueadas.

No último senso de 2010, a pirâmide etária do Brasil está mudando, Não temos aquela forma piramidal que tanto era característico do país, isto é, base larga composto de jovens, no meio menos adultos e no ápice pouquíssimo idosos.

A realidade, porém, é outra. Teremos menos jovens na base sustentando o sistema e uma sociedade com mais adultos e o número de crescente de idosos.

Sendo assim, como vamos garantir as fututas aposentadorias com menos pessoas contribuindo?

Não custa lembrar que países europeus com a população bastante envelhecida incentiva a entra de jovens. Já outros não tem como pagar os seus aposentados.

O Ex-presidente Lula de ontem era a favor e o mercado comemorou. Já o Lula de hoje é contra tudo e todos. Oposição radical como sempre fez “Nós contra eles”.

Agora temos um Bolsonaro tão popular quanto Lula, só que o capitão está presidente da República, sedento, ambicioso, atabalhoado, querendo implantar o liberalismo ortoxo na América Latina. E em nome das “pessoas de bem” Está disposto a exterminar qualquer um que atravessar o seu caminho. Um “Nós contra eles” só que muito mais radicalizado!. Isso é preocupante.

Não há unanimidade quanto a reforma. É bem verdade! No entanto, entendo que o debate saudável é bom para democracia e faz muito bem. Seja qual lado esteja no campo ideológico.

Com o devido respeito, por amor ao debete entendo ser necessária a reforma da previdência, mas do jeito que está fica difícil e concordo com o que disse o Senador Alessandro “(…) Mas é bom esclarecer, reformar a previdência NÃO vai criar emprego NEM reduzir desigualdade (…)”.

Precisamos sim, discutir com a sociedade de modo transparente e sincera, afim de que o Brasil não se transforme numa Argentina liberal do presidente, Mauricio Macri: Desemprego, alta inflação, alta desigualdade social, congelamento de preços…

Esse filme, nós brasileiros conhecemos muito bem num passado não muito distante. Congelamentos de preços, desemprego, empresas brasileiras quebradas, alta inflação, Plano Bresser, Plano Collor, Plano Cruzado, Cruzeiro, moratória. Portanto, o debate é inevitável.