As transações comerciais realizadas por empresas em Sergipe, por meio do sistema de pagamentos instantâneos Pix, atingiram um novo patamar de volume no primeiro semestre de 2025. De acordo com levantamento do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, foram movimentados R$ 29,02 bilhões entre os meses de janeiro e junho, em operações exclusivamente feitas por pessoas jurídicas.
O dado apurado pelo Instituto Fecomércio revela o fortalecimento do Pix como instrumento preferencial nas relações comerciais, substituindo com rapidez os meios tradicionais de pagamento, como boletos, transferências bancárias e até cartões. A agilidade, o custo zero para a maioria das operações e a liquidação imediata se tornaram atrativos decisivos para os empreendedores sergipanos.
Para o presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andrade, a consolidação do Pix entre as empresas representa mais que uma modernização das formas de pagamento. Trata-se de um indicativo de eficiência e dinamismo do comércio.
“As empresas de Sergipe estão acompanhando a evolução tecnológica do sistema financeiro nacional. O volume expressivo de transações realizadas via Pix demonstra como o varejo e os serviços locais estão cada vez mais integrados à nova lógica de consumo, que exige agilidade, segurança e praticidade nas operações”, afirmou Marcos.
O chefe de comunicação e inteligência do Sistema Fecomércio, economista Márcio Rocha, destaca que a crescente adesão ao Pix impulsiona a atividade econômica como um todo, refletindo-se em emprego, renda e capital de giro no mercado.
“Estamos falando de R$ 29 bilhões circulando diretamente entre empresas, sem intermediação de crédito ou atrasos. Isso aquece o caixa dos negócios em tempo real, fortalece a cadeia produtiva e gera efeitos imediatos no consumo e na geração de empregos. O Pix, além de moderno, tornou-se uma engrenagem essencial da economia real”, avaliou.
O levantamento da Fecomércio também aponta que o crescimento foi constante ao longo dos seis meses, passando de R$ 4,7 bilhões em janeiro para mais de R$ 5,3 bilhões em junho, um salto de quase 14%. A expectativa da entidade é que o segundo semestre mantenha o ritmo de alta, impulsionado por datas como Dia dos Pais, Black Friday e Natal.
Com esse desempenho, o comércio sergipano mostra não apenas resiliência, mas capacidade de adaptação e inovação diante das transformações do mercado. O Pix, nesse cenário, deixa de ser apenas um meio de pagamento para se tornar um motor de desenvolvimento.
Texto e foto Fecomércio-SE