Aracaju, 5 de julho de 2025
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MERCADANTE APRESENTA ESTUDO PARA RETOMADA DA ECONÔMICA PÓS-PANDEMIA

Seminário online, mediado por Márcio Macêdo (PT), discutiu mecanismos de recuperação das crises sanitária, econômica, social e política provocadas pela covid-19

Para se fazer uma boa gestão é preciso, além do desejo de cuidar das pessoas, muito estudo. E nada melhor do que buscar, em fontes notáveis de conhecimento, orientações reais sobre como seguir cada planejamento. É isso que o pré-candidato a prefeito de Aracaju, Márcio Macêdo, vem fazendo desde que lançou seu nome pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Aliás, ir atrás de informação precisa, com embasamento, é uma constante na vida dele.

Prova disso é que, na noite desta quarta-feira, 12, o petista promoveu um webinar, trazendo o ex-ministro Aloizio Mercadante para apresentar planos econômicos para o pós-pandemia e, dessa forma, resgatar os setores da sociedade do afundamento causado pela inexistência de gestão e de políticas públicas durante crise provocada pela covid-19.

Economista, professor universitário e ex-ministro da Educação, Casa Civil e da Ciência, Tecnologia e Inovação, nos governos de Lula e Dilma Rousseff, Mercadante – que também foi senador da república e deputado federal –, tem uma vasta experiência quando se fala em gestão, sobretudo no âmbito econômico. Por conta disso, a Fundação Perseu Abramo (FPA) – na qual ele é presidente –, a pedido do PT, elaborou um documento estratégico, denominado “Plano de reconstrução e transformação do Brasil: Outro mundo é preciso; outro Brasil é necessário”.

Durante o encontro, Mercadante apresentou o plano a empresários e economistas sergipanos. Elucidando questões importantes no que tange a esfera econômica e social que a sociedade brasileira tem enfrentado. “O PT solicitou a Fundação um plano de reconstrução e transformação. Porque tudo que construímos vem sendo destruído. Mas não basta somente reconstruir. Nós temos que ter novos horizontes e uma perspectiva mais profunda para o futuro do país. Essa crise é sanitária. Ela é de grande proporcionalidade. Apesar do negacionismo do governo, que não planejou, não se preparou – e que, sobretudo, se opôs às recomendações da ciência e medicina. Por conta disso, temos mais de três milhões de pessoas com testagem confirmada. Mas as estatísticas podem ser maiores. A crise acentuou problemas econômicos, sociais e políticos, e ela decorre do modelo neoliberal de concentração de renda. A instabilidade econômica já vinha sendo recorrente e o vírus foi o grande estopim”, explicou.

Diante desse cenário, conforme Mercadante, é preciso criar medidas de saúde pública para o enfrentamento da crise, pois a única existente, até o momento, é o distanciamento. “Temos que lutar pela vacina de acesso público, pois ela não pode estar acima do direito à vida. O Brasil precisa se preparar para isso. Tem que se organizar para responder às possibilidades que já estão próximas. Não há saída da crise econômica sem resolver a crise sanitária. Para contribuir com enfrentamento disso, além de mais recursos para o SUS, precisamos de medidas econômicas e sociais. A primeira que o PT apresentou foi uma renda de emergência sanitária, com a proposta de um salário mínimo por família. Nós negociamos o auxílio no valor de R$ 600,00. E isso foi fundamental para amenizar a gravidade da recessão que está se instalando no Brasil. Cadeias industriais em todo o mundo foram paralisadas e aqui não foi diferente”, pontuou.

Outro ponto apresentado no plano é a necessidade de se discutir a ampliação do programa Bolsa Família e de ações de fomento à recuperação das micro e pequenas empresas no pós-pandemia. “Temos que sair dessa renda básica e ampliar o Bolsa Família, porque não é corrigido desde 2015. É um programa exitoso, reconhecido e premiado em todo o mundo. As condicionalidades do Bolsa Família demandam as políticas públicas. Então, precisamos de uma discussão mais aprofundada para se fazer essa transição. Outra questão fundamental está ligada às micro e pequenas empresas que, devido a concentração de riqueza e poder no país, não tiveram acesso a uma linha de crédito ágil e eficiente. Defendemos linhas de crédito emergenciais para esses micro e pequenos empresários. Precisamos, no mínimo, dobrar o peso de investimentos para este setor. Tem que olhar com muita atenção. É preciso buscar parcerias”, disse.

Mercadante ressaltou, também, a importância de investimento em tecnologia como ferramenta de ensino, principalmente nas regiões mais pobres do país. “Outra coisa extremamente necessária é o acesso à banda larga. É inadmissível que as escolas ainda não tenham acesso. Precisamos garantir que as escolas recebam esse tipo de investimento e, assim, ampliar o acesso. A proposta que estamos defendendo é, também, fazer uma biblioteca digital, com monitoria de alunos universitários, para que alunos pobres possam ter um local tecnológico para estudar. E que seja algo funcional e suficiente para que eles assimilem os conteúdos”, expôs.

Consciente de sua missão, e também da necessidade de estudar e colocar cada ponto apresentado em prática, Márcio Macêdo afirmou que seu desejo é devolver à Aracaju os tempos de glória vividos na gestão de Marcelo Déda. Reajustando experiências que deram certo no passado – mas que, segundo ele, foram abandonadas pela atual gestão – e trazendo novos projetos para contribuir com o avanço da cidade. “É preciso investir em novas cidades inteligentes e sustentáveis, que assegurem a mobilidade urbana e o acesso ao saneamento, à água, energia e habitação, combatendo a especulação imobiliária com reformas urbanas destinadas a assegurar o acesso à moradia. Ao mesmo tempo, julgamos fundamental implantar segurança pública cidadã, que concilie o necessário combate ao crime com o respeito estrito aos direitos humanos e às liberdades democráticas”, descreveu.

“Talento e competência”

Ainda no decorrer do encontro, Aloizio Mercadante aproveitou para destacar a importância do nome de Márcio Macêdo para o Partido dos Trabalhadores e por, consequentemente, representar a melhor alternativa de resgate para Aracaju.

“A segurança que tenho na candidatura de Márcio Macêdo se dá pelo talento e competência. Porque ele conhece Brasília, conhece o governo. É inteligente e entende de gestão. É raro ter um talento como Márcio Macêdo disputando uma eleição. E sei, também, de sua capacidade em escolher nomes locais para contribuir com o avanço da cidade. Existem muitos talentos aí em Sergipe e sei que, através deles, experiências internacionais poderão ser levadas para Aracaju. É Márcio Macêdo, repito!”.

Da assessoria

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