Aracaju, 3 de maio de 2024
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TAXA DE DESOCUPAÇÃO EM ARACAJU SE ELEVA NO 4º TRIMESTRE 2017

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em fevereiro os resultados do 4º trimestre de 2017 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC) para o município de Aracaju.

Segundo os dados, a taxa de desocupação na capital aracajuana no 4º trimestre de 2017 (out-nov-dez/2017) foi de 14,4%, no semestre anterior a taxa estava em 13,8%, ou seja, uma elevação de 0,6%. Se comparada ao mesmo semestre de 2016, houve redução da taxa de desocupação em 2,8%. Se considerarmos a Região Metropolitana de Aracaju (Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão), a taxa de desocupação no 4º trimestre sobe para 17,1%.

Com os resultados do último trimestre de 2017, o número de pessoa desocupadas em Aracaju aumentou para 48 mil. No trimestre anterior estavam desocupadas cerca de 45 mil pessoas. Os dados da PnadC revelam a face da crise econômica que também afetou a economia da capital sergipana.

O rendimento médio real das pessoas ocupadas no 4º trimestre de 2017 foi de R$ 2.420, uma variação de -6,8% em relação ao trimestre anterior cujo rendimento médio real era de R$ 2.596. Se compararmos o rendimento médio real do último trimestre de 2017 com o mesmo trimestre de 2016, houve uma redução no rendimento médio real de 16,5%. A média anual nominal do rendimento das pessoas ocupadas em Aracaju, no ano passado, foi de R$ 2.670.

De fato, o desemprego e a informalidade, são características de tempos de crise econômica. Cabe aos gestores públicos elaborar políticas públicas de qualificação profissional, orientadas pela demanda, e trabalhar a inserção dessa mão de obra.

Por Sudanês Pereira

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