Aracaju, 1 de maio de 2024
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Patrícia Poeta surfa, hidrata o cabelo com abacate e é louca por batons. Além do surfe, Patrícia mantém a boa forma fazendo aulas de balé fitness, de samba e de stiletto

poeta

RIO – Enquanto é maquiada para este ensaio de moda com peças de alfaiataria, no estúdio do GLOBO, Patrícia Poeta lembra que precisa colocar o macacão de neoprene na mala. Ela conta que está animadíssima para conhecer a Indonésia com o filho, Felipe, de 15 anos. Os dois planejaram a viagem para surfar na Ilha de Sumba, um paraíso do esporte que Patrícia começou a praticar recentemente.

— Quando o Felipe era pequeno, aprendi a jogar futebol para brincar com ele. Depois, começamos a jogar vôlei, o meu esporte favorito na escola. Mais recentemente, aprendemos a jogar tênis juntos. Sempre inventei de praticar esportes com o meu filho. Mas nunca achei que subiria numa prancha — conta a apresentadora de TV, de 40 anos.

A coragem de enfrentar o mar veio junto com renovação de sua relação com o próprio corpo. Após emagrecer dez quilos, Patrícia diz que passou a ter mais disposição para exercícios físicos.

— Depois que passei a me cuidar mais, comecei a me arriscar mais. Um belo dia, falei: “Filho, quero tentar surfar.” Ele próprio me deu a primeira aula, numas marolinhas. Foi um momento marcante — lembra Patrícia, que agora aplica os conhecimentos meteorológicos adquiridos em seus anos como “garota do tempo” para avaliar ventos e ondulações. — A primeira vez que surfamos juntos a valer foi na Nicarágua. O mar não era uma grande paixão, mas comecei a curtir. Hoje, sou obrigada a ver documentários de surfe e acompanho todos os campeonatos.

 

Além do surfe, Patrícia mantém a boa forma fazendo aulas de balé fitness, de samba e de stiletto.

— O segredo é não cair na mesmice, senão a malhação vira obrigação. Reuni um grupo de amigas, e toda hora invento uma modalidade — conta. — Também estou numa onda de caminhar sozinha no calçadão, para pegar um sol e pensar um pouco.

A revolução pessoal teve início quando a ex-apresentadora do “Jornal Nacional” ia estrear o “É de casa”, que desde agosto de 2015 integra a programação das manhãs de sábado da TV Globo.

— Na transição do jornalismo para o entretenimento, foquei no trabalho. Era reunião atrás de reunião, com bolinho, pão de queijo… E acabei engordando. Você entra no automático e demora para se dar conta. Descobri quando fui vestir uma saia da qual nunca desapeguei, comprada há 15 anos em Nova York, e ela não entrou. Não era nem uma calça jeans, era uma saia! Vi que alguma coisa estava errada.

Patrícia, então, resolveu procurar um endocrinologista.

— O processo começou por estética, mas virou questão de saúde. Fiz exame de sangue e estava tudo alterado: colesterol, glicose. O corpo estava desequilibrado.

 

Para começar, carboidratos foram reduzidos.

— Não fiz dieta. Na verdade, mudei o estilo de vida. Aprendi a comer, cortando o excesso de açúcar que consumia o dia inteiro sem saber, como dois pães franceses no café — diz ela. — Mas não deixo de comer meu doce, nem arroz com caldinho de feijão no almoço.

Fonte/Foto: globo.com

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