Aracaju, 4 de junho de 2025
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Canisso, baixista dos Raimundos, morre aos 57 anos

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Os fãs de rock ficam um pouco mais tristes. Morreu na manhã desta segunda-feira, 13/3, Canisso, baixista da banda Raimundos. O empresário do conjunto musical, confirmou a informação ao G1, sem especificar a causa da morte do músico, de 57 anos.

José Henrique Campos Pereira nasceu em São Paulo em 9 de dezembro de 1965, mas foi em Brasília que o filho de advogados passou boa parte da adolescência em juventude. Na capital do país, ele foi convidado por Rodolfo Abrantes para integrar a banda Raimundos ao lado do guitarrista Digão. Mais tarde a banda ficaria completa, com a entrada do baterista Fred.

Nos anos 90, a banda emplacou três CDs, que tiveram aceitação do público. No homônimo “Raimundos”, de 1994, “Selim” era o grande destaque. “Lavô Tá Novo”, de 1995, trazia os hits “Eu Quero Ver o Oco” e “I Saw You Saying (That You Say That You Saw)”. Mas o sucesso estrondoso veio com “Só no Forevis”.

Lançado em 1999, o disco mais vendido da banda, que recebeu este nome em homenagem ao humorista Mussum, de “Os Trapalhões”, traz sucessos que até hoje são lembrandos não só pelos fãs dos Raimundos, mas também pelo público em geral, tais como “Mulher de Fases” e “A Mais Pedida”.

Apesar do álbum ter vendido quase dois milhões de cópias, Rodolfo, mostrava-se insatisfeito com os rumos da carreira e, após o êxito de dois álbuns de um projeto feito em parceria com a MTV, a banda resolve fazer uma pausa, em 2001. Dois meses depois, Canisso, Digão e Fred lançam o álbum “Éramos Quatro”, retomando a parceria musical.

Cerca de um ano depois, Canisso deixou os Raimundos e, enquanto esteve afastado integrou por um curto período a Rodox, banda formada por Rodolfo, até que esta chegassem ao fim em 2004. Em 2007, ele voltou aos Raimundos, banda na qual permaneceu até seus últimos dias.

Pedro Toscano lamentou a morte do pai em psotagem nas redes sociais. “Luto. Sempre foi e sempre será meu herói. Não tenho palavras para descrever o que estou sentindo, a sensação que nunca terminei de restaurar o carro dele, mas mesmo assim ele se orgulhava muito de mim. A sensação que vou chegar em casa e não vou mais vê-lo”, escreveu o jovem.

Por gshow — São Paulo

Foto: Reprodução/Instagram

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