Aracaju, 28 de março de 2024

Jailton lamenta falta de assistência para pacientes oncológicos (Foto: Acrisio Siqueira)

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JAILTON_SANTANA

O vereador Jailton Santana (PSDB) lamentou as dificuldades enfrentadas por quem precisa de tratamento contra o câncer em Sergipe. Durante o seu pronunciamento, na sessão plenária da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), nesta quarta-feira (13), o parlamentar citou o exemplo de três aracajuanos que estão na guerra contra a doença há meses, mas ainda sofrem com a falta de assistência do Poder Público. Jailton cobrou uma resposta efetiva ao problema que afeta centenas de sergipanos.

Atualmente, mais de 300 pessoas estão na fila à espera do tratamento de radioterapia e sem perspectiva de quando sairá dela, uma vez que, o Estado só possui duas máquinas que realizam o procedimento, no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) e no Hospital Cirurgia, no entanto, os equipamentos quebram com frequência. “Com isso, por conta da sobrecarga de pacientes, muitos estão sendo removidos para o Estado de Alagoas, onde fazem o tratamento fora de domicílio”, disse Jailton.

Jailton acompanha três pacientes oncológicos que têm vivenciado o dilema de não conseguir atendimento. Um comerciante que trabalhava no centro de Aracaju e há quatro meses diagnosticou um câncer no nariz. “O senhor já está com um ferimento no nariz, mas há dois meses ele tenta, sem sucesso, realizar a cirurgia. A filha me disse que as pessoas não podem nem chegar perto por conta do mau cheiro”, afirmou. Os outros dois casos são de um senhor de 40 anos que tem câncer de próstata, mas há quatro anos luta para conseguir passar pelo procedimento cirúrgico e uma mulher de 28 anos, moradora do bairro Santo Antônio, que descobriu um câncer no pulmão, mas tem encontrado dificuldades para realizar os exames. “Estou tentando resolver a situação dessa jovem junto à Secretaria Municipal da Saúde”, acrescentou Santana.

Para o vereador, é lastimável constatar que, além da debilitação provocada pela doença e medicamentos, os pacientes onconlógicos sofrem pela falta do básico, a possibilidade de fazer o tratamento. A esperança, o Hospital do Câncer, está com as obras estagnadas pela ausência da liberação de recursos. “Isto é um absurdo, as pessoas morrendo por falta de assistência e a gente se sente cada vez mais impotente”, concluiu Santana.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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