Aracaju, 25 de abril de 2024
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BRT: EQUIPE DA PMA LEVA DOCUMENTOS AO MINISTÉRIO PÚBLICO

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Comprovando, mais uma vez, que os projetos e obras da Prefeitura de Aracaju estão em ordem e sem qualquer irregularidade, o secretário de Comunicação, Carlos Batalha, o superintendente municipal de Transporte e Trânsito, Nelson Felipe, e o diretor de técnico da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), Décio Aragão, foram ao Ministério Público Estadual (MPE/SE), na tarde desta segunda-feira, 18, junto à equipe técnica, conforme combinado, levar todos os documentos referentes ao projeto do BRT na capital sergipana. No entanto, encontraram o expediente encerrado.

Na última sexta-feira, 15, em coletiva à imprensa, Carlos Batalha, Nelson Felipe e o diretor de Planejamento e Sistemas da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), Francisco Navarro, a secretária da Defesa Social e da Cidadania, Georlize Teles, e a presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanização, Socorro Cacho, detalharam pontos cruciais do processo de implantação do BRT. Na ocasião, Batalha falou sobre o estranhamento ao saber dos questionamentos por parte do BRT e frisou que todos os documentos necessários estão à disposição dos órgãos públicos e fiscalizadores, bem como da população, no site da Prefeitura.

Nesta segunda-feira, por sua vez, os gestores municipais fizeram questão de entregar a documentação ao MPE antes dos 10 dias estipulados pelo órgão. “Infelizmente encontramos o Ministério Público fechado e voltaremos amanhã. Mas, de qualquer forma, trouxemos todos os 16 volumes que cabem ao processo de implantação do BRT em nossa cidade. É válido destacar que não há nenhum tipo de irregularidade neste processo”, destacou.

O secretário salientou ainda questões que envolvem informe publicitário que está sendo veiculado. “Na própria propaganda fizemos questão de destacar que este é apenas o início da implantação do BRT. Ademais, efetivamente, ele começa a partir da chegada dos ônibus que aí estão. O BRT é um sistema, não apenas um ônibus, dois ou dez. Ainda é válido dizer que, nem aqui e nem em nenhuma parte do mundo é obrigatório o sistema BRT ter plataformas elevadas, eles possuem rotas, possuem corredores em São Paulo, no Rio de Janeiro. Aqui em Aracaju, por exemplo, entre o terminal da Atalaia e o Marcos Freire, em Socorro, não haverá plataforma. Em outros locais, como na Maranhão e na Tancredo Neves, teremos”, explicou.

A equipe técnica da PMA esclareceu que, um dos primeiros pontos que deixa claro que não há irregularidades é que, para que o projeto fosse aprovado, ele teria que passar pela avaliação do órgão financiador, neste caso, a Caixa Econômica e, em seguida, pelo Ministério das Cidades, o que ocorreu com o projeto do BRT e todos foram aprovados.

O superintendente Nelson Felipe rebateu, ainda, o argumento de que o trânsito de Aracaju vive em um caos. “Não há caos. As intervenções que nós fizemos melhorou, sobremaneira, o trânsito de Aracaju. Basta verificar em vários pontos como na Maracaju, na Euclides Figueiredo, que era um ponto de engarrafamento terrível, hoje já tem uma tranqüilidade ao trafegar.

Nelson afirmou ainda que todo o processo de implantação do BRT deve terminar de dois a três anos. “Para que tudo seja finalizado, será necessário, além de passar pelas burocracias, instalar todos os ônibus, canaletas exclusivas, faixas exclusivas, com terminais, com as estações e tudo mais”, completou.

Nesta terça-feira, 19, uma a equipe voltará ao Ministério Público, às 10h30, para mais uma tentativa.

Fonte: AAN

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