Aracaju, 24 de abril de 2024
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Desespero! “Atropelada” pela Câmara dos Deputados e virtualmente derrotada no Senado, Dilma aposta tudo em outro apoio perdido: do povo!

Está chegando a hora das “cortinas” se fecharem! O fim do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), previamente anunciado e cantado em “verso e prosa” ao longo de 2015, começa a se consolidar na próxima semana. Entre os dias 11 e 12, no mais tardar, os 81 senadores do País estarão apreciando e irão decidir se aceitam ou não a denúncia de crime de responsabilidade contra a presidente. Se o Senado rejeitar, o pedido é arquivado; se aprovar, Dilma será afastada por até 180 dias e o comando do País ficará a cargo do vice-presidente Michel Temer (PMDB) que, diga-se de passagem, já conta com o “futuro governo” praticamente arquitetado.

Em tom desesperado, a presidente Dilma Rousseff, “atropelada” pela Câmara dos Deputados e virtualmente derrotada no Senado, sem apoio político que precisa para se manter no cargo, decidiu apresentar ao povo brasileiro uma espécie de “pacote de bondades”, com um reajuste médio de 9% para o programa Bolsa Família e a correção 5% na tabela do Imposto de Renda. Lembrando que desde 2014 que não havia uma correção do Bolsa Família e há muitos e muitos anos a classe média vem sendo penalizada sem aumentos reais na tabela do Imposto de Renda. Para aumentar o “desespero petista”, Michel Temer já deixa no ar que, presidente da República, manterá o tal “pacote” lançado essa semana.

Está claro que Dilma Rousseff está buscando o apoio popular. A petista faz um governo muito ruim e bastante impopular. Aliás, segundo os institutos de pesquisa, desde o princípio dos levantamentos, o atual governo petista é o que tem a pior avaliação de todos os tempos. Esses números são fáceis de compreender a partir do momento que a inflação está nas alturas, assim como as taxas de juros e os percentuais de desemprego. O pai de família está comprando menos, seu salário não acompanha a inflação do período e o comércio e a indústria cada vez mais retraídos. Sem contar que, descontrolado, o governo Dilma também não suportou a crise que criou e começou a cortar programas sociais, como o “Minha Casa, Minha Vida”, dentre outros.

Ciente de que a derrota está muito próxima, de que fora do Poder e com uma posição totalmente impopular ficará ainda mais prejudicada, para evitar que o Senado dentro dos 180 dias a “exonere” de uma vez, Dilma Rousseff tenta reconstruir o que ela mesma destruiu, tenta se agarrar no ex-presidente Lula (PT), para tentar absorver um pouco da sua popularidade e tenta reconquistar o apoio popular, montando uma espécie de “trincheira” junto aos sindicatos e movimentos sociais para tentar pressionar a classe política e dar uma sobrevida à gestão do Partido dos Trabalhadores. O problema é que o brasileiro está enxergando essa medida desesperada da presidente.

Em síntese, o rito é de fim de governo. Está claro que o País e a Nação brasileira foi vítima de um extenso esquema de corrupção que praticamente quebrou a nossa maior estatal e uma das maiores do Mundo: a Petrobras. Nossa economia entrou em descontrole, o governo se viu obrigado a dar “pedaladas fiscais” para esconder o desmantelo, Estados e Municípios ficaram bastante prejudicados com quedas constantes de arrecadação, sem contar que mais de 11 milhões de brasileiros ficaram desempregados. Tudo isso em troca da vitória nas urnas em 2014, no primeiro e, principalmente, no 2º turno. Por enquanto, com a caneta na mão, Dilma vai despachando. O problema é que a “tinta” está acabando…

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

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