Aracaju, 25 de abril de 2024
Search

VALOR DA CESTA BÁSICA DE ARACAJU CAI 0,3% NO MÊS DE ABRIL

Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo DIEESE, apontou que o valor da cesta básica registrado na capital sergipana, em abril deste ano, foi de R$ 348,24, sendo o quarto menor entre as capitais brasileiras. Desde janeiro de 2016, o DIEESE vem publicando os resultados das 27 capitais brasileiras. Os menores valores registrados no mês foram observados em Natal (R$ 334,49), Rio Branco (R$ 343,86) e Salvador (R$ 344,29). Já os maiores custos da cesta básica foram registrados em São Paulo (R$ 442,42), Florianópolis (R$ 438,56) e Rio de Janeiro (R$ 433,96).

Em relação ao mês de março, o preço da cesta básica de Aracaju caiu 0,3%. Entretanto, na comparação com o mesmo mês do ano anterior (abril/2015), o valor da cesta ficou mais alto, subindo 1,3% (variações em termos absolutos, ou seja, sem considerar a inflação do período). Considerando a variação mensal, 15 das 27 capitais, apresentaram redução nos valores das suas cestas básicas, sendo que a maior queda foi observada em Brasília (-3,84%). Dentre as capitais que apresentaram alta a maior delas foi registrada em João Pessoa (3,96%).

Desempenho dos preços dos produtos

Analisando o desempenho dos preços dos alimentos, em relação ao mês anterior, notou-se aumento na maioria dos preços dos produtos da cesta básicas das capitais do Brasil. O preço do leite, por exemplo, aumentou em 26 das 27 cidades pesquisadas, em Aracaju foi registrado a maior alta dentre elas (+16,35%). O período de entressafra reduziu a oferta e elevou o preço do leite, o que impactou também nos preços de outros derivados.

Além do leite, a manteiga (+10,69%) apresentou alta em Aracaju, elevando-se em mais 24 capitais. Entre os produtos que apresentaram redução, no mês em análise, os mais expressivos foram a feijão (-11,65%), o tomate (-8,43%) e a banana (-6,74%).

UNICOM/FIES

Leia também