Aracaju, 29 de março de 2024

Prefeitura de Aracaju participa de audiência sobre microcefalia (Foto: Ascom/SMS)

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A Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), participou na manhã desta segunda-feira, 30, de uma audiência pública promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE), na sede da entidade. O encontro teve a proposta de apresentar informações sobre a situação das crianças com microcefalia no estado de Sergipe. Estiveram presentes os coordenadores do Programa Municipal de Saúde da Criança e do Adolescente, da Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Asplandi) da SMS, além de representantes de outras coordenações e instituições que estão envolvidas na problemática.

A coordenadora do Programa Municipal de Saúde da Criança e do Adolescente, Rita Bittencourt, destacou a importância desse tipo de encontro para o melhoramento das estratégias utilizadas no tratamento das crianças com microcefalia no município de Aracaju. “Para nós, enquanto secretaria, essas iniciativas fortalecem o trabalho que nós já desenvolvemos, pois é daqui que surgem pactuações e organização de fluxos, discutindo com cada gestor qual a melhor forma de atuação. O que, sem dúvida alguma, leva a um serviço mais qualificado para população”, afirmou.

Segundo o coordenador da Asplandi, Daniel Andrade, desde que surgiu o problema da realção dos casos de microcefalia com o mosquito Aedes aegypti, com as diversas reuniões e envolvimento de órgãos relacionados ao problema, já foi possível avançar em diversos pontos. “Basta fazermos uma retrospectiva de cinco meses atrás, para observamos o quanto já se avançou na busca por minimizar os problemas causados pela microcefalia na vida das crianças que nasceram com a doença. Um exemplo disso é a aceleração do processo para recebimento do benefício continuado, disponibilizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)”, destacou.

O presidente da OAB/SE, Henri Clay Andrade, ressaltou que a questão da microcefalia se apresenta hoje como um grave problema a ser gerenciado pela saúde pública no Brasil, e isto torna extremamente importante a discussão nas audiências públicas promovidas pela OAB/SE, por isso foi proposto que este fosse o tema da primeira audiência realizada este ano. “A nossa proposta é que com o envolvimento de entidades da sociedade civil, instituições públicas, profissionais e pessoas que estejam de alguma forma relacionadas aos problemas causados pela microcefalia, possam identificar os problemas, destacar o que está sendo feito, e apontar o que pode ser realizado, para que nós possamos dar os encaminhamentos necessários para minimizar os problemas enfrentados pelas famílias das crianças que tem microcefalia”, enfatizou.

Para a presidente da Comissão da Infância, Adolescência e Juventude da Seccional Sergipe, Glícia Salmeron, a proposta da audiência pública é fazer com que a população tenha conhecimento dos serviços que estão disponíveis para o auxílio às crianças com microcefalia, como acontece o fluxo, e, ainda, reforçar o papel da sociedade no enfrentamento do problema, já que, segundo ela, muitas dessas crianças que nasceram com microcefalia nos últimos meses são fruto da ausência de um trabalho preventivo da população.

Fonte AAN

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