Aracaju, 18 de abril de 2024

Urgência e Emergência: Samu explica diferença entre viaturas (Foto SES)

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Com demanda de 500 chamadas diárias, Samu realiza avaliação e envia a ambulância de acordo com a classificação de risco até o local da ocorrência

A missão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) é garantir assistência qualificada e prestação de socorro à população em casos de urgência e emergência. Com uma demanda de 500 chamadas diárias, o serviço realiza a avaliação da necessidade do paciente no momento do chamado e envia a ambulância de acordo com a classificação de risco até o local da ocorrência.

O Samu pode ser acionado em diversas situações como problemas cardiorrespiratórios, intoxicação exógena, crises convulsivas, acidente vascular cerebral (AVC), acidentes com produtos perigosos, queimaduras graves, trabalho de parto onde haja risco para mãe ou para o feto, tentativas de suicídio, acidentes automobilísticos com vítimas, afogamentos, choques elétricos, entre outros.

“Ao ligar gratuitamente para o 192, o solicitante fala inicialmente com o Técnico Auxiliar de Regulação Médica (TARM), responsável por colher dados como: endereço, ponto de referência, nome, número do telefone do solicitante e o tipo de ocorrência. Após o primeiro contato, a ligação é encaminhada ao médico regulador”, explica Glícia Ramos, superintendente do Samu 192 Sergipe.

É justamente esse profissional que faz as primeiras orientações, enquanto uma motolância ou uma Unidade de Suporte Básico (USB) ou Avançado (USA) é direcionada ao local solicitado. “Nossa intenção é sempre chegar o mais rápido possível até a vítima, principalmente nos casos em que o tempo-resposta é essencial para um melhor prognóstico”, esclarece Glícia Ramos.

Tripulada por condutor e técnico em enfermagem, as USBs contam com materiais para curativo, imobilização e acesso venoso. Além do Desfibrilador Automático Externo (DEA), que é equipamento eletrônico cuja função é a reversão das arritmias cardíacas pela aplicação de um pulso de corrente elétrica de grande amplitude em um curto período de tempo. Esse equipamento é fundamental para iniciar as manobras do Suporte Básico de Vida (BLS) em situações de parada cardiorrespiratória (PCR).

“Já USAs, popularmente conhecidas como UTIs Móveis, dispõem dos equipamentos como monitor multiparâmetros, ventiladores mecânicos, bombas de infusão e medicações específicas como trombolíticos (essenciais em pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio), adrenalina (utilizada em PCR), além de todo material e equipamentos para imobilização. A equipe assistencial das USAs são compostas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e condutor socorrista”, esclarece Glícia Ramos.

Eficácia e Dinamismo

Pensada para garantir mais agilidade nos atendimentos de urgência e emergência, as motolâncias contam com os mesmos equipamentos de uma USB, porém em menor quantitativo: cilindro de oxigênio, colares e talas de imobilização, desfibrilador, material para acesso venoso, e equipamentos capazes de estabilizar qualquer paciente enquanto espera a chegada da ambulância para remoção.

“A grande diferença entre as motolâncias para as USBs e USAs é que elas não podem realizar a remoção do paciente até a unidade hospitalar de referência para o atendimento do paciente. Por ser um veículo de menor porte, as motolâncias chegam até a ocorrência em menor tempo e antecipam o atendimento. Vale lembrar, que o envio da moto ocorre de forma simultânea com as ambulâncias e o atendimento inicial também é realizado por um médico regulador”, explica Glícia Ramos.

As quatro motos estão concentradas em pontos estratégicos da cidade para garantir o atendimento pré-hospitalar e chegam ao local da ocorrência entre três e cinco minutos antes das ambulâncias. Tempo que faz toda a diferença, e pode definir na manutenção da vida.

Fonte SES

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