Aracaju, 19 de abril de 2024
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Gestão da Saúde acompanha oferta de serviços no Cadi, Caism e Case (Foto SES)

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A secretária conversou com usuários e profissionais sobre anseios e propostas de avanços e melhorias na assistência à população

A secretária de Estado da Saúde, Conceição Mendonça, esteve nesta sexta-feira, 03, no Complexo de Saúde de Sergipe, no bairro Capucho, espaço que abrange importantes serviços do Sistema Único de Saúde (SUS): Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case), Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), Tratamento Fora do Domicílio (TFD), Centro de Acolhimento e Diagnóstico por Imagem (Cadi) e a Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi).

A visita iniciou no Caism, importante unidade destinada à saúde da mulher. No local, as usuárias do SUS têm acesso a consultas, exames, além de atendimentos de Pré-Natal de Alto Risco (PNAR) e outros procedimentos.

“A demanda diária de consultas e exames é regulada pelo Núcleo de Controle, Avaliação, Auditoria e Regulação (Nucaar), através das Unidades Básicas de Saúde (USB)”, afirmou a coordenadora assistencial do Caism, Zaira Freitas.

Conceição Mendonça acompanhou as obras de melhorias que contemplam a área de mamografia e no laboratório. Os avanços estruturais no Caism abrangem também projetos complementares (hidráulico, elétrico), cuja obra está em fase final.

“Sem dúvida, as melhorias neste Centro trarão mais conforto e comodidade para os pacientes, acompanhantes e aos profissionais que atuam diariamente”, afirmou Conceição Mendonça, que visitou o complexo, acompanhada pelo diretor Geral da Fundação Hospitalar de Saúde, Hans Lobo, e pela equipe técnica da SES.

No primeiro quadrimestre de 2016, o Caism realizou, ao todo, 8.422 procedimentos. Desses, 1.826 foram ultrassonografias, entre elas: mamária, transvaginal, pélvica, abdominal, tireóide, obstétrica com Doppler, morfológica, perfil biofísico fetal e vias urinárias.

Após o Caism, a gestora estadual esteve no Centro de Acolhimento e Diagnóstico por Imagem. O Cadi é um serviço responsável pela realização de ressonância magnética para detecção de tumores, lesões, traumas, doenças osteoarticulares (ombro e joelho), lombalgias, cefaleias, convulsões e hérnia de disco.

“O Cadi tem uma média de 120 atendimentos mensais. O serviço recebe pacientes regulados pelo Nucaar e realiza exames por imagem com e sem contraste. A equipe é composta por enfermeiros, auxiliares e técnicos em enfermagem, médicos radiologistas, técnicos em radiologia e servidores administrativos”, comenta Fabrício Barreto, coordenador do Cadi.

TFD e Case

Conceição Mendonça também foi ao serviço de Tratamento Fora do Domicílio (TFD), que encaminha os pacientes a outros Estados e municípios para que possam fazer tratamentos e procedimentos que não são ofertados dentro do território sergipano.

A Central de Regulação para Atendimento Fora do Domicílio é interligada à Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade (CNRAC). Uma vez usuário do SUS, qualquer cidadão é encaminhado ao serviço de referência no Brasil que atenda a sua necessidade, mediante a complexidade.

Para acessar o serviço, o usuário deve de início passar pelos serviços de saúde do município e na região onde reside.  O TFD é o quarto e último nível de assistência e só é acessado quando a demanda não pode ser resolvida em nível local (no município de residência), ou em nível regional (no município sede de região), ou no município pólo (Aracaju). O TFD é composto por médicos peritos, assistentes sociais, serviço de emissão de passagens e de ajuda de custo.

“Atualmente, o TFD possui 1300 pacientes cadastrados. A média diária de atendimento é de 40 pessoas”, destaca Wilder Macedo, gerente do TFD.

No Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case), Conceição Mendonça conversou com usuários e profissionais. O Case é um dos braços mais relevantes do SUS em Sergipe, sendo o responsável pela dispensação de medicamentos especializados e de alto custo, Próteses, Órteses, Meios de Locomoção (OPMs), fórmulas alimentares e Kits de Colostomia.

“O Case conta, atualmente, com aproximadamente 22 mil usuários cadastrados. Temos uma média de 750 atendimentos por dia”, explica Taciana Munaretto, assessora da Coordenação do Case.

Para ser cadastrado no Case, o paciente (ou um representante legal) deverá comparecer munido de cópia da identidade, CPF, cartão SUS, comprovante de residência, Laudo de Medicamento Excepcional (LME) fornecido no Case, receita médica, relatório médico e exames específicos.

“Sou usuária do Case há muitos anos e sempre recebi meus medicamentos com segurança e tranquilidade. Aqui sou muito bem atendida e as pessoas me tratam com muito carinho”, afirma a aposentada Maria de Lourdes dos Santos.

A Farmácia do Case é composta de 335 medicamentos padronizados, contemplados pela Portaria 1554/2013/MS. O Case conta, também, o Programa de Dispensação Domiciliar, destinado aos usuários de Aracaju. Já para outros municípios, existe o Serviço de Atendimento ao Preposto (SAP). Nele, a responsabilidade de recebimento e entrega de medicamentos aos usuários é das Secretarias Municipais de Saúde, para facilitar a dispensação dos medicamentos dos pacientes que tem dificuldade de locomoção.

“Fiquei muito feliz com essa ampla visita e com todo o trabalho de humanização ofertado por todos os profissionais. Essa é a essência do SUS: atuar com amor e oferecer o melhor serviço à população. Conversamos com os usuários e com os profissionais, ouvimos os anseios e as propostas de avanços e melhorias para fortalecer cada vez mais a assistência”, afirma Conceição Mendonça.

Ascom SES

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