A violência continua crescendo, parece não ter fim e assusta a população sergipana.

Nesta quinta-feira (14), um fato chamou a atenção de amigos e familiares do cobrador David Jonatas Barbosa, 26 anos, assassinado dentro de um ônibus na tarde desta quarta-feira (13).

A comoção tomou conta de todos durante o velório do corpo do trabalhador que foi vitima e teve sua vida interrompida pelas mãos assassinas de um elemento de 17 anos, que foi apreendido pela policia pouco tempo após o latrocínio.

Durante o cortejo, que foi acompanhado por centenas de pessoas, por coincidência e azar de um bandido, um ônibus coletivo estava sendo assaltado no momento em que o cortejo passava.

Ao avistarem o que estava acontecendo dentro do coletivo, a população que não aguenta mais tanta violência e impunidade, resolveu fazer justiça pelas próprias mãos. O assaltante, que não teve seu nome revelado, foi espancado e só não foi morto devido a interferência da policia que se viu obrigada a conter os ânimos, já que tem de cumprir a lei e dar segurança ao cidadão, mesmo se tratando de um marginal.

O Assaltante “azarado” apanhou por um bom tempo e não conseguiu concretizar o seu intento.

Isso demonstra que “bandido não tem medo de policia. Isso não é porque a policia não tem autoridade. O problema é porque ele sabe que esse tipo de crime, assalto a ônibus, não dá em nada. Mas, desta vez, o assalttante encontrou o que precisava”, desabafou um rodoviário que presenciou a cena.

O crime – À policia, o assassino do cobrador contou que estava com a arma por ser menor e que agiu em companhia de outros dois marginais, um adulto e outro menor. Demonstrando frieza, o elemento que não pode ter seu nome e foto revelados por conta do ECA, não demonstrou nenhum tipo de arrependimento, durante a entrevista que concedeu à imprensa.

Após a apreensão ele afirmou que iria se entregrar na manhã de quarta-feira (13) em companhia de uma advogada.

O mesmo elemento que confessou à policia que foi autor do crime, já foi apreendido por ter depredado uma viatura da policia militar.

Munir Darrage