Aracaju, 28 de março de 2024

MICROCEFALIA: 1.749 CASOS CONFIRMADOS NO BRASIL; 117 EM SERGIPE

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O informe semanal reúne as informações encaminhadas pelas secretarias estaduais de saúde até 23 de julho. Outros 3.062 casos permanecem em investigação

Novo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (27), aponta que, até 23 de julho, foram confirmados 1.749 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos estados 3.062 casos suspeitos de microcefalia em todo o país.

Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.703 casos foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 3.892 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.

Do total de casos confirmados (1.749), 272 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.749 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 609 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.

No mesmo período, foram registrados 371 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4,3% do total de casos notificados. Destes, 106 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 200 continuam em investigação e 65 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 23 de julho de 2016

Regiões e Unidades Federadas

Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados2,3

Descartados4

Brasil

3.062

1.749

3.892

8.703

Alagoas

63

79

189

331

Bahia

652

282

284

1.218

Ceará

152

136

260

548

Maranhão

93

134

62

289

Paraíba

249

155

494

898

Pernambuco

398

376

1.300

2.074

Piauí

12

92

74

178

Rio Grande do Norte

191

123

135

449

Sergipe

76

117

57

250

 Nordeste

1.886

1.494

2.855

6.235

Espírito Santo

88

22

68

178

Minas Gerais

68

4

63

135

Rio de Janeiro

317

95

187

599

São Paulo

365

11

189

565

Sudeste

838

132

507

1.477

Acre

12

2

30

44

Amapá

2

7

4

13

Amazonas

13

8

5

26

Pará

56

1

0

57

Rondônia*

4

5

9

18

Roraima

4

10

13

27

Tocantins

63

17

88

168

Norte

154

50

149

353

Distrito Federal

4

6

39

49

Goiás

39

15

95

149

Mato Grosso

92

36

128

256

Mato Grosso do Sul

10

5

14

29

Centro-Oeste

145

62

276

483

Paraná

0

4

37

41

Santa Catarina

3

1

6

10

Rio Grande do Sul

36

6

62

104

Sul

39

11

105

155

Por Camila Bogaz, da Agência Saúde

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