Aracaju, 29 de março de 2024

Eleições 2018 vão afetar diretamente o cenário político em Sergipe!

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É fato que ainda é muito cedo para chegarmos a alguma conclusão sobre as eleições previstas para 2018, mas este colunista pontua: já há como fazer algumas previsões. O sistema eleitoral, com disputas nas urnas a cada dois anos, exige esta articulação prévia. Estamos ainda há quase dois meses de iniciarmos 2017, mas em um ano, no máximo, já teremos um encaminhamento definido de quem será candidato a presidente da República, a governador, senador, deputado federal e estadual. A cada pleito, a eleição torna-se cada vez mais profissional e normalmente vence aquele candidato que está mais preparado, mais estruturado.

Baseando-se apenas nos números das eleições municipais de 2016, pode-se dizer que a oposição em Sergipe saiu bastante fortalecida, sobretudo, no interior do Estado. O Grupo elegeu cerca de 61% dos prefeitos. Por sua vez, o governador Jackson Barreto (PMDB), mesmo sob profundo desgaste administrativo, conseguiu eleger os quatro gestores dos municípios que formam a Grande Aracaju: JB venceu com Edvaldo Nogueira (PCdoB) na capital; Airton Martins (PMDB) na Barra dos Coqueiros; Padre Inaldo (PCdoB) em Nossa Senhora do Socorro; e Marcos Santana (PMDB).

Há um equilíbrio de forças nítido para as próximas eleições e uma certeza: nomes com densidade eleitoral reconhecida, como Jackson Barreto – não poderá disputar a reeleição, João Alves Filho (DEM) – por conta do profundo desgaste político, e Marcelo Déda (in memoriam) não disputarão a eleição para o governo do Estado. Na base do governador, fala-se em Belivaldo Chagas (PMDB), João Augusto Gama (PMDB) e Luciano Bispo (PMDB). Por sua vez, pela oposição, o nome mais cotado ainda é o do senador Eduardo Amorim (PSC). Há quem ventile os nomes dos deputados federais André Moura (PSC) e Laércio Oliveira (SDD), só que mais timidamente.

Um nome que passou a ser especulado para o governo e que teria o aval do governador Jackson Barreto, seria o do empresário Ricardo Franco (DEM), que até pouco tempo atuou como senador da República, na suplência de Maria do Carmo Alves (DEM). Em síntese, o que há muito, por enquanto, são especulações. Mas aí este colunista apresenta outra “certeza” para 2018: as alianças para compor os projetos para a presidência da República vão afetar diretamente o cenário político em Sergipe. A primeira delas: com Jair Bolsonaro (PSC) como pré-candidato à presidência da República, Amorim terá que definir se assina filiação no PSDB (que irá de Geraldo Alckmin ou Aécio Neves) ou se fica no PSC.

Se o ex-presidente Lula (PT) estiver “elegível” e for para a disputa, certamente o PMDB do governador Jackson Barreto não estará no mesmo palanque. O partido tanto terá seu candidato próprio à presidência, como também poderá compor com o PSDB e o PSB, do senador Antônio Carlos Valadares. É evidente que costuma-se respeitar as “preferências regionais”. O problema é que a disputa pela presidência em 2018 estará tão acirrada, que praticamente ninguém abrirá mão da unidade nos Estados. A perspectiva é que 2017 seja marcado por muitas trocas de partidos. Certamente teremos a famosa “janela” para troca de partidos durante 30 dias, como já ocorreu nas eleições municipais, graças à uma proposta de emenda à Constituição aprovada pelo Congresso Nacional.

Tudo isso, evidentemente, ocorre porque não temos nenhuma previsão de que seja iniciada uma reforma política no País. O que vale, de fato, é a vontade e os interesses dos políticos, sobretudo, daqueles que estão no exercício de seus mandatos. Mas o certo é que teremos muitas mudanças em Sergipe. E que ninguém duvide: alguns dos que se digladiaram nas eleições municipais de 2016, provavelmente estarão militando no mesmo palanque em 2018. Até lá nós vamos acompanhando a construção deste novo cenário e se “surpreendendo” com algumas posições. É do jogo…

Veja essa!

Terminada a eleição municipal, o assunto é a disputa para a formação da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores em Aracaju. Pela oposição foram ventilados os nomes do atual presidente Vinicius Porto (DEM) e do vereador Anderson de Tuca (PRTB).

E essa!

Já na base do prefeito eleito Edvaldo Nogueira (PCdoB), a turma está de olho em Antônio Bittencourt (PCdoB) para a vaga. Os vereadores eleitos Elber Batalha (PSB) e Juvêncio Oliveira (DEM) devem comandar a oposição na CMA.

Bomba!

Agora a informação é que existe uma forte articulação em curso para que o vereador eleito Evando Franca (PSD) seja o candidato de consenso para presidir o Poder. Contemplaria o PSD e elevaria ao posto um vereador da confiança do prefeito eleito e com experiência no parlamento.

Evando Franca

A informação é que o prefeito eleito Edvaldo Nogueira já teria o apoio de algo em torno de 15 vereadores, ou seja, já teria a maioria na CMA e alguns deles já teriam confirmado a intenção de votar em Evando Franca.

Exclusiva!

Com a derrota do prefeito João Alves Filho (DEM) nas eleições municipais, a Secretaria da Juventude e do Esporte, hoje comandada por Carlos Eloy, genro do vice-prefeito José Carlos Machado (PSDB), será ocupada por Jorginho Araújo (PSD). No mandato anterior de Edvaldo na PMA, Fábio Mitidieri (PSD), respondia pela Pasta.

Sem perdão

As informações dão conta que o governador Jackson Barreto não está disposto a perdoar o agrupamento do prefeito de Socorro, Fábio Henrique (PDT), que votou com Valadares Filho (PSB) para prefeito de Aracaju.

Vai mudar

Sabe-se que existe um nome já definido para assumir em breve a Secretaria de Estado do Turismo e do Esporte, que hoje está sob a responsabilidade de Saulo Eloy. A informação é que a indicação cabe a outro partido e o nome escolhido já faz parte da equipe de trabalho do governador Jackson Barreto.

Proinvest

A Assembleia Legislativa aprovou Requerimento da deputada estadual Maria Mendonça (PP) solicitando informações aos secretários Valmor Barbosa (Infraestrutura) e Jeferson Passos (Fazenda) sobre a aplicação dos recursos do Proinvest, cuja autorização para a tomada de empréstimo foi aprovada pelo Parlamento em maio de 2013.

Maria Mendonça

No Requerimento, Maria pediu detalhamento das obras acabadas, com os respectivos valores aplicados; as obras iniciadas e não concluídas, com a devida justificação; o cronograma das que estão em andamento ou a ser iniciadas, com seus devidos custos; saldo em conta, etc.

Lagarto

O prefeito eleito Valmir Monteiro (PSC) esteve na prefeitura municipal de Lagarto para conversar com o atual gestor Lila Fraga (DEM) e iniciar as tratativas para a transição. Valmir estava acompanhado de Floriano Fonseca, que voltará a responder pela Secretaria de Administração.

Valmir Monteiro

O prefeito eleito agradeceu a Lila pela gentileza em recebê-lo e deu detalhes da conversa. “Quero aqui agradecer a Lila e William que me receberam, como eu também fiz quando eles venceram as eleições. Acabamos aqui com qualquer questão política e partidária. Agora vamos pensar é no crescimento e desenvolvimento de Lagarto. Eu não estou aqui para prejudicar Lila, eu estou aqui é para trabalhar em benefício da minha cidade e do meu povo, eu tenho uma responsabilidade muito grande com todos os lagartenses”, disse.

Lila Fraga

“Muito boa e respeitosa essa visita. Vou deixar tudo em ordem como manda o figurino. Todos os detalhes do meu jeito de administrar serão entregues a Valmir, sou homem para transparecer tudo, o que der para resolver sob os professores vai ser resolvido o que não der vai ficar para ele. Vou tentar deixar tudo em dia. Eu não vou entregar a faixa. Sempre tem aqueles gaiatos que querem fazer gracinhas”, concluiu Lila. A equipe de transição começa os trabalhos a partir da próxima semana.

Mitidieri I

Preocupado com os efeitos da pior seca dos últimos cinco anos em Sergipe, o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD) anunciou nessa sexta-feira (4) que vai cobrar do governo do presidente Michel Temer (PMDB) ações emergenciais, como a ampliação dos carros-pipa, para atender as comunidades mais distantes. “Tenho acompanhado com preocupação a seca que atinge, principalmente, o semiárido de Sergipe. Na região de Poço Redondo o sofrimento do povo é grande! É mais do que necessário que se amplie a ajuda através de carros-pipa”.

Mitidieri II

Segundo a Defesa Civil, a última vez que choveu no sertão sergipano tem cerca de seis meses e com um volume bem abaixo do necessário. O milho e o feijão não vingaram e 18 municípios já decretaram situação de emergência devido à seca. “Apenas os carros-pipa estão atuando através do Exército, com um número bastante reduzido e que infelizmente não atende as necessidades da população da região”, disse o deputado, acrescentando que “na próxima semana, em Brasília (DF), vou continuar reivindicando medidas urgentes do presidente Michel Temer, visando ampliar o número de carros-pipa, que atuam no interior sergipano, de forma a oferecer uma maior quantidade de água para a população sertaneja”.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

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