Aracaju, 19 de abril de 2024
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Brasil precisa de um “trampo” para esquecer o Trump!

Até 20 de janeiro de 2017 pode-se dizer que o governo do bilionário Donald Trump na presidência dos Estados Unidos da América (EUA) é uma incógnita. Quem o condena fez questão de externar para o mundo inteiro os possíveis prejuízos de uma gestão sua no comando de uma superpotência mundial. A grande mídia americana e artistas com visibilidade mundial engrossaram um movimento contrário ao presidente eleito. E, convenhamos: ao que parece, o republicano não está dando a mínima para o que seus adversários andam pregando por aí afora. Trump já está montando sua equipe de trabalho.

Para este colunista, muito diferente do que está se propagando pelo mundo inteiro, inclusive no Brasil, Trump reúne sim todas as condições de fazer um bom mandato à frente da presidência dos EUA. Em primeiro lugar, ele não depende financeiramente do cargo, o que é muito raro hoje em dia na política; outro aspecto relevante: ele já demonstrou ter coragem, determinação e personalidade forte para tocar medidas impopulares, que podem ser trágicas para quem almeja seguir uma trajetória política, mas que pode resultar na volta do “sonho americano” e que lhe pode custar um legado para as futuras gerações.

Algumas promessas de campanha de Trump não soam bem aos ouvidos brasileiros. E mais ainda quando há uma massificação da nossa mídia, evidenciada apenas pelos seus interesses comerciais. O combate aos imigrantes ilegais assusta, é verdade, mas convenhamos: a maioria dos brasileiros não gosta de concorrência, de competitividade. Um brasileiro de um Estado, por exemplo, não digere bem quando um conterrâneo de outra região consegue aquela sonhada promoção profissional, aquela vaga de emprego esperada. Expulsar imigrantes é algo que preocupa, mas se Trump foi eleito pela maioria dos americanos é sinal que eles se sentem representados por ele.

Há uma outra grande interrogação: como será a relação de Trump com os gays nos Estados Unidos? Gente, este é realmente um tema importante, mas será que as bandeiras dos gays no Brasil já foram atingidas? Por que os gays brasileiros estão tensos com a chegada do novo presidente dos EUA se os problemas deles por aqui são contínuos? É interessante o perfil de muitos brasileiros: detestam qualquer tipo de intervenção externa, não suportam as provocações de latinos, como a Argentina e o Uruguai; defendem com unhas e dentes ditaduras como na Venezuela e querem condenar os americanos pelos votos confiados no republicano?

A construção de um muro entre os Estados Unidos e o México é sim um posicionamento forte, mas e quanto aos muros que construímos por aqui, entre nós mesmos? Vivemos num País onde um preso tem mais valor que um estudante, onde quem comete um crime dificilmente não se ressocializa, temos indicadores de Educação e Saúde que dão vergonha, na Segurança Pública vivemos em uma das áreas mais violentas do planeta e somos induzidos a nos preocupar com Trump na presidência dos EUA? Por que? Por causa da economia? E os nossos problemas? É bom lembrar sempre que o voto por lá é facultativo e, ainda assim, as pessoas foram às urnas para elegê-lo comandante do País.

Donald Trump poderá ser sim uma “tragédia” como gestor público, como um dos homens mais importante da economia mundial, mas a certeza disso nós só teremos a partir de janeiro próximo. Até lá é pura especulação e “choro de perdedor”. E a responsabilidade por seus atos não será nossa e sim do povo americano que, pelo visto, está querendo mudanças profundas em seu País. Quanto a nós, brasileiros, este colunista pontua que temos muitos problemas, muitos impasses que precisam ser solucionados ou superados. Enquanto os americanos vivem sob um momento econômico de expectativa, nós sofremos com os efeitos malignos da corrupção, do caixa 2 e dos desvios do dinheiro público. Estamos crise, em recessão! A fila dos desempregados é desesperadora. Temos problemas demais já. O Brasil precisa de um “trampo” para ganhar um extra e tentar esquecer um pouco a eleição alheia…

Veja essa!

O prefeito eleito Edvaldo Nogueira (PCdoB) concederá coletiva de imprensa nesta quarta-feira (16), às 8h, no auditório do Sindicato dos Bancários, quando anunciará a sua equipe de transição para a prefeitura de Aracaju.

E essa!

Cansados com tanta violência, moradores de Lagarto promoveram uma grande caminhada pela paz nesse domingo (13). O município tem sido um dos principais alvos das ações dos marginais. O prefeito eleito e ainda deputado estadual, Valmir Monteiro (PSC), participou do ato.

Hospital do Câncer

A obra do Hospital já foi licitada e, até onde se tem conhecimento, para assinar o contrato com a Caixa Econômica Federal, o Estado precisa honrar a contrapartida.

Menos politicagem

Já passou da hora de o governador Jackson Barreto (PMDB) descer do palanque e aportar os recursos, da ordem de R$ 6 milhões, com o montante que dos valores referentes à repatriação e iniciar a obra de imediato. Tem que deixar a politicagem de lado…

Falando nisso

Reinaldo Moura, ex-conselheiro do Tribunal de Contas, usou suas redes sociais para cobrar do governo do Estado mais compromisso com a obra da rodovia Pirambu-Pacatuba que, segundo ele, já foi paralisada por três vezes.

Alô TORRE!

Segundo Reinaldo Moura, a empresa TORRE (responsável pela obra), retomou as obras da rodovia em setembro passado, nas vésperas da eleição municipal, e deixou tudo destruído no dia 5 de outubro, após o pleito, alegando falta de pagamento do governo do Estado.

Licenças ambientais

Nas redes sociais veio à tona uma polêmica se a TORRE tinha ou não as licenças ambientais para realizar a obra. Reinaldo Moura revelou que conversou com o secretário de Infraestrutura do Estado, Valmor Barbosa, e o mesmo lhe assegurou que as licenças ambientais estavam asseguradas.

Sem pagamento

Feito isso, o próprio Reinaldo Moura acrescenta que procurou o gerente de contratos da TORRE EMPREENDIMENTOS em Sergipe, José Carlos Dias, e o mesmo lhe assegurou que retomaria as obras porque os problemas das licenças ambientais estavam resolvidos. Então é falta de pagamento por parte do governo, mesmo?

Varejo I

Os resultados apresentados pelo IBGE na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), analisados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio-SE) apresentaram nova queda no volume de vendas do comércio varejista sergipano. O mês de setembro, foi marcado por uma queda de -12.9% no total de produtos vendidos para a população consumidora, em relação ao mesmo mês do ano passado.

Varejo II

Com o apontamento do resultado de setembro, a preocupação volta a se posicionar nas empresas do comércio local, pois havia uma expectativa de melhora nas vendas, o que não aconteceu. Tanto o varejo restrito, como o ampliado apontaram novas setas negativas. Setembro marca o 14º mês seguido de baixa nas vendas do comércio varejista ampliado em Sergipe, o que mostra a perda de fôlego do comércio local, com a redução de receita provocada pela baixa nas vendas.

Mais quedas

Desde julho de 2015 que o comércio varejista ampliado de Sergipe está sob efeito das inconsistências da crise econômica, que tem retirado recursos das famílias, e por consequência das empresas locais. O volume de vendas do varejo restrito entre agosto e setembro apontou queda de -1,4%, com variação de receita nominal em 0%. Contudo, utilizando o parâmetro comparativo relacionado ao ano anterior, o comércio restrito apontou queda de -9,4%, com queda de receita em -1,5% e o ampliado -12.9% de vendas, com -4.8% de receita auferida nominalmente.

Acumulado

A queda acumulada no ano de 2016 apontada pelo IBGE é de -12.3% nas vendas do comércio restrito, e de -15,2% no varejo ampliado. Já o período de acúmulo dos últimos 12 meses das vendas do comércio mostra a queda de -11.7% no comércio restrito e -16% no ampliado, nos meses corridos entre setembro de 2015 e setembro deste ano.

Laércio Oliveira

O presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, lembrou que o comércio varejista sergipano já tenta, mesmo que em queda, mostrar recuperação. Ele lembrou que os meses de julho, agosto e setembro já foram melhores que junho, mas que a recuperação ainda é uma incógnita.

Expectativa

“Sergipe já está sentindo os reflexos da crise econômica em seu varejo há 14 meses seguidos, isso ainda é um entrave na economia local. Espero que no período natalino, as vendas tenham uma recuperação, com a injeção de novos recursos do 13º salário no comércio, para estimular as vendas e, de forma consequente a recuperação de empregos para trabalhadores do comércio. A continuidade do enfraquecimento do mercado de trabalho e a restrição nas concessões de crédito continuam prejudicando o desempenho do consumo dos sergipanos”, comentou.

Maria Mendonça I

“Ao invés de endividar mais o Estado, o Governo deveria pegar parte dos R$ 157 milhões, frutos da chamada verba de repatriação para pagar o décimo terceiro salário dos servidores para que esses trabalhadores não precisem se comprometer com empréstimos, junto ao Banese, cujo montante o Governo se responsabiliza em pagar parcelado em seis vezes, assumindo juros e outros encargos financeiros”. O entendimento é da deputada estadual Maria Mendonça (PP) que votou contra o Projeto, encaminhado pelo Executivo, com esse propósito.

Maria Mendonça II

Para ela, o governador Jackson Barreto (PMDB) precisa encontrar uma forma de administrar o Estado sem endividá-lo, ainda mais. “Vivemos um estado de falência. Sergipe vive a clara demonstração da falta de planejamento”, criticou Maria, adiantando que, no seu entender, o Governo deveria usar parte dos recursos da repatriação e pagar a folha do décimo, “evitando endividar mais o Estado e penalizar todos os sergipanos que sofrem com a falta de ações e de obras estruturantes, justamente, por conta da quebradeira que se instituiu em Sergipe”.

Seca

Os prejuízos causados aos produtores sergipanos e à sociedade em geral em decorrência da falta de água no sertão sergipano, serão discutidos no próximo dia 25, durante audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado estadual Jairo de Glória (PRB), a partir das 9 horas.

João Daniel I

Juntamente com representantes de entidades e movimentos que defendem a produção de alimentos saudáveis, o deputado federal João Daniel (PT/SE) participou da entrega ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, da proposta de projeto de lei que prevê a redução do uso de agrotóxicos no país. O Brasil é o campeão mundial na utilização de venenos. Em média, cada brasileiro consome, anualmente, em média, o equivalente a cinco litros de agrotóxicos.

João Daniel II

Coordenador do Núcleo Agrário do PT na Câmara, o deputado João Daniel considera de extrema importância a entrega desse projeto de iniciativa popular, elaborado por mais de 15 entidades – entre elas a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Campanha Permanente de Agrotóxicos e Pela Vida –, especialmente no cenário de alto consumo de venenos que vive o Brasil e também diante de projetos de extrema gravidade relacionados a esse segmento que tramitam na Câmara, a exemplo do PL 3.200, que trata sobre os agrotóxicos, permitindo inclusive uma nova denominação e a aprovação de novos produtos para utilização no país.

Tramitação

Segundo o parlamentar, na audiência, o presidente da Casa, Rodrigo Maia, garantiu apoio ao projeto e se comprometeu a colocá-lo em discussão numa comissão especial da Câmara. A proposta também foi entregue ao presidente da Comissão de Legislação Participativa, deputado Chico Lopes.

Recursos humanos

Profissionais de Recursos Humanos e segmentos interessados em aprofundar o debate sobre gestão de pessoas participam do Almoço com RH. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos, em Sergipe (ABRH/SE), em parceria com a Federação do Comércio de Sergipe (Fecomércio) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), acontece no próximo dia 23, ao meio dia, no auditório do Senac, localizado na Avenida Ivo do Prado, no centro de Aracaju.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

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