Aracaju, 24 de abril de 2024
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Hemose: jovens lutam por implantação de posto de coleta em Itabaiana (Foto ascom)

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Por Iane Gois

Os crescentes casos de itabaianenses protagonizando campanhas de doação de sangue comoveram jovens da cidade serrana que, mobilizados, iniciaram um movimento em prol da conquista de um posto de coleta do Centro de Hemoterapia – Hemose –  no município.

A iniciativa partiu após postagem, nas redes sociais, de foto de um suposto prédio pertencente ao Estado, onde funcionou o antigo IPES, que se encontra em situação de abandono e poderia ser utilizado como estrutura da base, a partir de quando inúmeros itabaianenses se solidarizaram e resolveram agir de modo a chamar a atenção de políticos e da sociedade para a necessidade da implantação, que não é nova.

A fim de sustentar o objetivo, o grupo está planejando ações que fortaleçam a campanha e nesta quarta-feira (30) já iniciou o trabalho de coleta de assinaturas em abaixo assinado, documento que será estendido aos munícipes de regiões circunvizinhas, tendo em vista o benefício direto para as demais regiões, que posteriormente será entregue às autoridades sergipanas.

“Estaremos das 8h às 17h com um ponto de coleta na Praça João Pessoa, em frente ao Nunes Peixoto, e acreditamos que conseguiremos um grande número de assinaturas, mas não ficaremos restritos ao abaixo assinado”, informou Chardson Machado, uns dos membros, assegurando que serão realizadas caminhadas pelas ruas da cidade com o intuito de mobilizar mais cidadãos.

Outra iniciativa com o mesmo anseio partiu do vereador Carlos Vágner, que em 2013 fez um indicação na Câmara de Vereadores e no início de 2014 chegou a recepcionar uma equipe do Hemose que veio estudar a possibilidade da implantação, mas, mesmo tendo se reunido com o governador do Estado para ratificar o pedido, até o momento, três anos depois, não teve o anseio acatado.

Somente neste ano de 2016 o portal Itnet encabeçou inúmeras campanhas de doação de sangue, a exemplo das de Bianca Paixão, Mislene Santos, Valduilsom Guimarães e Breno Cunha Júnior, nas quais os voluntários precisaram se deslocar até a capital sergipana para efetuar a coleta, realidade a ser modificada caso haja o entendimento favorável em prol dos mais de 94 mil habitantes e de tantos outros milhares dos arredores da ‘princesa da serra’.

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