“Eu honrei com o grupo que iniciei, que é a oposição. Quando uma palavra é quebrada, na política parece tudo é normal. Isso me assusta”, desabafa Emilia Correia.
Ainda repercute a eleição para a Mesa diretora da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), que terminou com a vitória do vereador Joselito Vitale, o Nitinho.
No inicio da semana, o vereador Cabo Amintas, disse que a colega vereadora Emília Correa, “foi mais homem que muitos na câmara”, ao se abster da votação.
Na manhã desta quarta-feira (04), a vereadora Emilia Correia também comentou sobre o que houve na CMA. Em entrevista ao programa jornal da Ilha, a vereadora disse que “palavras dadas, devem ser cumpridas. O povo precisa de palavra assegurada. Não é preciso que se vá a um cartório para reconhecer firma do que foi dito. O problema é que o político se elege e dai muda o discurso de imediato”, disse a vereadora, afirmando ainda que “quando uma palavra é quebrada na política parece tudo é normal. Isso me assusta”.
Durante a entrevista, Emilia Correia fez questão de deixar claro que sua profissão é defensora pública e radialista. “Eu não tenho a política por profissão. Eu sou defensora pública e radialista. Eu estou vereadora. Eu quero exercer meu mandato em busca de melhorias para a nossa população”, explicou a vereadora, afirmando que “honrei com o grupo que iniciei, que é o de oposição”.
A final de sua entrevista, Emilia Correia contou que ouviu, mas preferiu não citar nomes, que ela seria “vereadora de um mandato só”. A vereadora preferiu não polemizar o assunto, mas afirmou que teria ouvido que “isso é assim mesmo. Se continuar com essa postura, será vereadora de um mandato só”. Para Emilia, “o povo deve está atento ao caráter dos políticos que ai estão”.
Munir Darrage