Aracaju, 28 de março de 2024

Família Franco pode voltar a governar Sergipe em 2018!

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Os bastidores da política sergipana seguem bem agitados. De um lado, o governador Jackson Barreto (PMDB) segue tripudiando, passando por cima dos adversários e determinando a forma de gerir de seus principais aliados. Do outro lado, temos uma oposição fragmentada e sem direção. Como JB não disputará a reeleição abre-se uma grande interrogação: quem irá sucedê-lo? Para este colunista, se não tiver uma mudança no cenário, tudo se encaminha para mais uma vitória do agrupamento que comanda o Executivo. Dois nomes são colocados como frequência: do atual vice-governador Belivaldo Chagas (PMDB) e do megaempresário e secretário de Estado, João Augusto Gama (PMDB).

A oposição pode trilhar novamente um projeto político com o senador Eduardo Amorim (PSC) ou até com o senador Valadares (PSB). Especula-se muito sobre o nome do suplente de senador Ricardo Franco (sem partido). Inclusive, há quem defenda sua filiação no Partido Progressista e uma candidatura com o apoio do governador. Mas, enquanto a oposição não se encontra, se perde completamente em vaidades, JB prepara à surdina uma nova jogada que poderá surpreender todo Sergipe e que possivelmente consolidará mais um êxito seu: pode lançar o empresário Marcos Franco (PMDB), ex-deputado estadual, candidato a governador em 2018.

É evidente que eleição só se ganha no voto, mas se topar o desafio, Marcos Franco é um nome leve e com condições de surpreender, sem contar que poderia unificar toda a família Franco, rumo a um projeto de retomar o comando do Estado após anos. E não teria apenas o apoio dos familiares e o apadrinhamento do governador. Com esta jogada, JB traria todo o PMDB, boa parte da base aliada e ainda, de quebra, os apoios de João Alves Filho (DEM) e Maria do Carmo Alves (DEM). Certamente a oposição seria que ser ainda mais convincente e apresentar uma proposta mais popular para reunir chances de vencer a eleição.

É fato que Jackson Barreto não realiza um bom governo. Existem problemas em várias áreas, mas já demonstrou que sabe contornar situações adversas, sobretudo dialogando com as pessoas, apostando nas pessoas certas e com políticas e gestos populistas. É mais ou menos isso que falta à oposição: “cheiro de povo!”. Não adianta vir bem estruturada, bem articulada, se não traduz a linguagem popular, se não conquista corações e propaga sentimentos. É preciso ser mais popular. O discurso dos oposicionistas não é falso, mas a mensagem é cansativa, por vezes agressiva e não traz aquilo que as pessoas querem ouvir.

Em síntese, a oposição até trabalha muito bem, tem coerência, mas não consegue se comunicar com os mais pobres, não consegue transmitir confiança em quem mais precisa do poder público. É por essas e outras que Jackson Barreto segue “deitando e rolando” nas disputas. Ele deixa, estrategicamente, a oposição se alinhar e se posicionar. Com o “cenário montado” ele faz o mais fácil: vai e desmonta a estrutura que fora montada por seus adversários. E tem dado certo. Por enquanto, a oposição segue se articulando, mesmo que desordenadamente, visando 2018. Sem muito barulho, Marcos Franco vai sendo guardado como uma “carta na manga”. Na hora certa ele pode ser usado…

 Veja essa!

Falando em vaidades da oposição, é preciso que se defina quem é a liderança do agrupamento: Valadares ou Eduardo Amorim. A discussão ampla é elogiável, mas nenhum projeto é exitoso sem um líder estabelecido. Antes de tudo, eles precisam definir quem disputará o governo em 2018.

 E essa!

Alguém precisa avisar ao deputado federal André Moura (PSC) que tudo em excesso é cansativo. Essa questão do “líder André” já extrapolou o bom senso. Sergipe inteiro já sabe o que ele representa. O povo agora quer sentir a importância do cargo que ele exerce…

 Exclusiva!

Alguém do Banese precisa explicar o porquê das agências do Banco não aceitarem mais o pagamento das faturas do cartão Banese Card. A própria Defensoria Pública e o Ministério Público não podem silenciar diante desta aberração.

Bomba!

Depois de “costurar” sua ida para a Comunicação da Câmara Municipal de Aracaju, dentro do entendimento pela participação do filho, vereador Thiaguinho Batalha (PMB) na nova Mesa Diretora, o jornalista Carlos Batalha teria emplacado outro “pupilo” na administração municipal. A coluna está apurando, mas os rumores são fortes…

Entenda

O direito de ir e vir são constitucionais. Este colunista respeita os posicionamentos de Carlos Batalha, mas como porta voz oficial de João Alves Filho, sua participação na administração de Edvaldo Nogueira (PCdoB) sugere uma série de questionamentos.

Acordão?

Com a presença de Batalha e outros aliados participando da administração de Edvaldo Nogueira, já se especula nos bastidores que haja uma espécie de “acordão” entre Jackson, Edvaldo e João Alves. Algo improvável é verdade, mas nada impossível, em se tratando da política de Sergipe…

Pega fogo!

O clima é tenso dentro da Prefeitura de Aracaju. Aliados do prefeito Edvaldo Nogueira reclamam abertamente dos “buracos” que estão encontrando em algumas secretarias. Pior é que alguns fornecedores, que não receberam em 2016, estão pressionando muito. Tem gente que levou um “tombo” de milhões…

Prisões

Uma fonte que precisa ser preservada por este colunista sentenciou: “estive na PMA e pelo o que vi e ouvi, meu amigo, o Ministério Público e o Tribunal de Contas terão muito trabalho em breve. Inclusive a Polícia”. Nos corredores da Prefeitura só se fala em prisões. Será?

Japaratuba

A prefeita de Japaratuba, Lara Moura (PSC), reuniu o secretariado municipal e traçou as diretrizes para o início do primeiro ano da sua gestão. Cortar gastos, enxugar a máquina e trabalhar em conjunto para oferecer soluções para os problemas do município são as metas principais.

Herança Maldita

Além de uma dívida de, aproximadamente, R$ 30 milhões, a chamada “herança maldita” deixada pela gestão anterior tem outra face: parte do patrimônio público foi destruída ou simplesmente desapareceu.

Ambulâncias

Ambulâncias, por exemplo, o município já teve oito servindo à população. Durante a fase de transição do governo, no final do ano passado, contudo, a equipe de Lara constatou a redução para apenas duas. As demais estavam quebradas ou em estado de sucata. Já depois da posse da prefeita, as duas ambulâncias restantes também foram encontradas encostadas.

Mais descasos

De toda a frota da prefeitura, 18 veículos vão a leilão. Apenas oito estão rodando, entre eles uma patrol e uma caçamba. Os 14 ônibus do município estão em condições precárias. Os prédios da Prefeitura de Japaratuba estão em péssimo estado de conservação. Salas com odor de mofo e lixo. O mato cresceu nas áreas externas. Há vazamentos. Descargas quebradas. Problemas elétricos.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@hotmail.com e habacuquevillacorte@gmail.com

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