Aracaju, 8 de julho de 2025
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SENAI Sergipe é protagonista em ações que promovem inclusão social no estado

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Nas últimas décadas, a inclusão social tem sido um tema amplamente debatido na educação brasileira, tendo em vista que há no país aproximadamente 45 milhões de Pessoas Com Deficiência, de acordo com último Censo Demográfico do IBGE, realizado em 2010. Número que revela a necessidade de pensar em políticas eficientes, que garantam a estas pessoas o acesso ao conhecimento, além da inserção no mercado de trabalho.

Para o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), não é de hoje que a inclusão social já é uma realidade em todo o Brasil. Através dos projetos implantados no sistema de ensino, alunos e professores desenvolvem a conscientização de uma sociedade igualitária, onde todos têm a oportunidade de desenvolver as suas competências em um ambiente especializado e capaz de atender ao público diverso.

E uma das iniciativas do SENAI que reforça esse processo de conscientização e atende às peculiaridades dos alunos que necessitam desse atendimento especial é o Programa SENAI de Ações Inclusivas, o PSAI. De acordo com a instituição, o projeto visa não só a acessibilidade, mas a permanência e o êxito das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, desenvolvendo suas potencialidades e tornando-as economicamente independentes.

Nos últimos três anos o SENAI Sergipe colaborou para a profissionalização de 162 pessoas com algum tipo de deficiência, que através de matrículas gratuitas, fizeram parte dos cursos regulares, dispondo de ambientes de aprendizagem adaptados, além de instrutores e técnicos da área pedagógica habilitados para atuar, reconhecendo as particularidades de cada um.

O PSAI atua tendo em vista os aspectos legais para a inclusão, apoiado na Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que se destina a “assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania”. Portanto, partindo deste princípio de inclusão e cidadania, o SENAI garante uma vaga gratuita, por turma, para pessoa com deficiência.

A partir da formação em um curso profissionalizante, o leque de oportunidades se amplia e, de acordo com a interlocutora do PSAI, Luciane Sampaio, os alunos deficientes, egressos de cursos ofertados, têm comprovado este fato. “Tanto faz se oriundos de cursos de Qualificação Profissional como também da modalidade de Aprendizagem Industrial, todos são bem recebidos no mercado de trabalho e absorvidos pelas empresas que os contratam como Jovem Aprendiz”, aponta.

Imaginar um ambiente propício para atender pessoas com necessidades especiais logo nos remete a exigências básicas na estrutura física, como rampas, banheiros adaptados, garagens com vagas exclusivas. Porém, vale ressaltar que no ambiente educacional, por exemplo, para tornar possível o processo de inclusão, existem outros fatores fundamentais, como a adaptação no material didático, além da devida capacitação dos profissionais, que vão atuar promovendo a integração e, sobretudo, a cidadania.

Unicom/FIES

 

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