Aracaju, 19 de abril de 2024
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O Estatuto da Segurança Privada e a transformação social positiva

artigo

*Sandro Moura

Sergipe é um estado que carrega consigo uma máxima que nos identifica muito bem, “em Sergipe todo mundo se conhece”. Com essa frase conseguimos definir nossa identidade regional, pessoal e laboral. Isso também define a nossa realidade em termos de segurança, pois todo mundo convive com vigilantes, profissionais da segurança privada, serviços prestados pelas empresas em ambientes públicos e privados. Pessoas que fazem parte do nosso cotidiano em todos os momentos, garantindo nossa proteção pessoal e patrimonial. O setor de segurança privada é um dos maiores geradores de empregos do nosso estado, elemento garantidor da manutenção do funcionamento das empresas de outros setores da economia, promovendo assim o desenvolvimento econômico e social, através da proteção das pessoas, proteção de vidas.

Um setor tão importante para Sergipe e para todo o Brasil merece ser melhor tratado pelos entes governamentais, pois damos o nosso melhor para executar nossas funções, na certeza que temos que fazer um trabalho impecável, sem falhas, para promover o bem-estar social. Nós poderíamos fazer mais e melhor para ajudar na proteção das vidas das pessoas, executar serviços com mais excelência e qualidade se os entraves burocráticos fossem minimizados. O trabalho das empresas do setor conta com o importante apoio da Polícia Federal e órgãos governamentais, mas ainda precisamos de mais liberdade, com o objetivo de crescer os negócios e gerar mais emprego e renda para nosso estado. Esse trabalho para se desenvolver precisa da aprovação do Estatuto da Segurança Privada, projeto que foi apro vado pela Câmara dos Deputados e hoje está em completa estagnação no Senado Federal. O estatuto é um documento que promove melhor regulação no setor, melhoria no exercício da atividade profissional, regulamentação da segurança eletrônica, combate às empresas que atuam na irregularidade, além da evolução na profissão de vigilante, o principal agente da segurança privada.

Urge a aprovação desse que será um marco transformador de forma superlativamente positiva no exercício da atividade. Definindo os parâmetros para a existência da atividade, aumentando a força dos agentes da segurança privada, para ser a força complementar da segurança pública, trabalhando com a força das nossas 11 empresas regulares do estado, aliadas à força de trabalho de mais de 6.000 homens e mulheres que trabalham com a finalidade de proteger vidas e patrimônio. Elevando a importância do setor, que é uma das maiores fontes de empregos de Sergipe. O Brasil está em processo constante de inovação, evolução e aprendizado e isso também deve ser permitido para a atividade da segurança privada. Modernizando sua legislação, garan tindo o cumprimento de normas técnicas, potencializando a eficiência da atividade que é uma grande porta de oportunidades para as pessoas crescerem e transformarem suas vidas para melhor. Uns protegendo os outros e todos trabalhando para a preservação da harmonia social. Essa é uma luta que temos trabalhado com muito afinco, o trabalho do presidente da Fenavist, Jeferson Nazário, e do Sindesp em procurar os senadores tem sido importante para despertar a conscientização dos senadores.

A população sergipana clama por mais segurança e nós temos a solução para esse problema, como força auxiliar do ciclo da segurança pública. Pois isso já exercemos desde a formação dos empreendimentos, que são a força complementar de segurança para proteção. O Estatuto da Segurança Privada será, mais uma vez, digo, um marco transformador da sociedade. A sociedade demanda proteção e nós podemos fazer isso. Para tanto, precisamos que nossos representantes sejam sensíveis aos anseios populares e levem o projeto para a votação.

*Sandro Moura, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe – Sindesp

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