Aracaju, 29 de março de 2024

A pandemia do coronavírus fez Maria Zilda ressurgir para os fãs. A atriz de 66 anos está fazendo o que chama de “Live da alegria”, de segunda a sábado em seu perfil no Instagram

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
71

A pandemia do coronavírus fez Maria Zilda ressurgir para os fãs. A atriz de 66 anos está fazendo o que chama de “Live da alegria”, de segunda a sábado em seu perfil no Instagram, pontualmente às 20h30, sempre com um convidado e um diferencial: duas vezes por semana ela abre a conversa para seguidores que queiram participar.

A nova forma de entretenimento surgiu para que Maria Zilda aplaque a própria solidão. Solteira, ela mora sozinha numa casa de três andares no Rio de Janeiro, e tem apenas a companhia de dois gatos.

Ela conta que não sai de casa para nada. Quem faz suas compras é sua oftalmologista, vizinha de condomínio, e é ela mesma que faxina a casa. Cozinhar não faz parte do dia a dia. “Não gosto e não sei. Aí tem um restaurante que me envia comidinha vegetariana”, contou ela à amiga Lucélia Santos, que participou de um dos papos diários.

Maria Zilda está isolada há seis meses. Entre dezembro e janeiro, a atriz teve uma virose que a deixou de cama, passou fevereiro ainda se cuidando e logo depois começou a quarentena em função do Covid-19. “Meu filho Rodrigo diz que, inevitavelmente, todos vão pegar. Eu só pego se o corona criar perna e entrar nessa casa, porque não saio mesmo”, conta entre um gole e outro em sua cerveja e um trago e outro no cigarrinho.

Além disso, a atriz está com uma doença degenerativa na retina, que comprometeu a visão do olho direito. Nada que tire seu senso de humor ácido. “Sou muito intensa. Quando sinto as coisas, sinto de verdade. Já deprimi por causa desse vírus, mas abri esse espaço para levar alegria para as pessoas, para que durmam com sorriso no rosto”, justifica.

De fato, as lives de Maria Zilda são sempre interessantes e nelas, ela e seus convidados falam de tudo. “Aqui não tem censura. As pessoas estão muito caretas. Pode falar tudo, se alguém quiser me processar, posso provar tudo”, avisa. As lives ainda são uma extensão de seu livro de memórias “A caçadora de amor”, uma espécie de biografia lançada ano passado, recheada de saborosas lembranças e relatos da atriz sobre o que viveu, sobretudo na efervescente década de 70.

Quando tudo passar, ela quer dar uma virada de página. “Doei a metade do que eu tinha nessa casa. Percebi que preciso de bem pouco para viver. Vou vender essa casa enorme e me mudar para um apartamentinho de dois quartos, um para mim e outro só para receber um hóspede. Não preciso mais que isso”.

Fonte/Foto: globo.com

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp

Leia também