Aracaju, 19 de abril de 2024
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MonitorAju utiliza metodologia de atuação sistemática para atender plenamente aos usuários

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Campanha de Informação e orientação à população sobre a Covid-19
Implantado há quatro meses como medida de enfrentamento ao novo coronavírus, o MonitorAju já prestou mais de 40 mil atendimentos. A ferramenta, planejada pela Prefeitura de Aracaju, monitora e acompanha casos suspeitos e confirmados de covid-19. Qualificado, o serviço é prestado pela Secretaria Municipal da Saúde como suporte humanizado aos usuários e fornece à gestão municipal subsídios para fortalecer as ações de forma mais estratégica.
A ferramenta foi planejada para evitar deslocamentos desnecessários às Unidades Básicas de Saúde (UBS), e conta com três formas de acesso: via telefone, ou seja, pelo canal de atendimento 0800 729 3534; pelo site www.aracaju.se.gov.br/monitoraju; e no aeroporto da capital, onde é feito o cadastro dos passageiros que desembarcam.
O serviço de atendimento pelo site é 24h, já a central por telefone funciona de segunda à sexta-feira, das 7h às 19h, e o monitoramento, que é um departamento à parte da Central de Ligações, funciona todos os dias da semana das 7h às 19h.
Atuação 
Coordenadora do MonitorAju, Cynthia Rocha destaca que o serviço faz um acompanhamento sistemático dos usuários. Ela explica que através de qualquer uma das portas de acesso o usuário é cadastrado e é feita uma triagem. “Se for pelo 0800, o próprio técnico já faz a triagem no momento da orientação, do acolhimento. Se for através do site, recebemos o formulário preenchido pelo paciente e fazemos a triagem. Se for pelo aeroporto, nós recebemos a ficha e a triagem em seguida”, explica.
Dessa triagem, saem dois tipos de monitoramento, dos sintomáticos e dos confirmados.
“Geralmente, os sintomáticos saem das três portas de acesso. Já os confirmados saem dos relatórios que a gente tira do GAL [Gerenciador de Ambiente Laboratorial], que é o sistema onde o Lacen [Laboratório Central do Estado] processa os exames e coloca os resultados. Além dessa lista do Lacen, recebemos também as listas dos laboratórios particulares, que eles mesmos processam os exames e mandam a lista dos pacientes positivos. Recebendo essa lista, nós ligamos para o paciente e, na primeira ligação, explicamos como se dará o acompanhamento”, pontua Cynthia.
Conforme detalhou a coordenadora do serviço, o acompanhamento se dá a partir do primeiro contato. “Porém, contamos os 14 dias do início dos sintomas, que é o que o Ministério da Saúde, a OMS [Organização Mundial da Saúde], preconiza. Chegou no 13º, 14º dia, esse paciente ainda apresenta sintomas (sendo que durante todo o monitoramento avaliamos se o paciente deve procurar uma avaliação médica) a gente pode postergar por mais sete dias esse monitoramento, então, o máximo que chegamos de monitoramento são 21 dias. Alguns usuários ficam um pouco mais porque eles demoram a buscar assistência, até por medo de procurar um hospital”, ressalta Cynthia.
Outro tipo de monitoramento é dos casos de pacientes internados. Segundo a coordenadora, quando o técnico responsável liga para fazer o monitoramento recebe a informação de que o paciente foi internado e, a partir deste momento, o contato passa a ser direto com o familiar. “Acompanhamos o paciente internado por dez dias após a alta hospitalar”, salienta a coordenadora do MonitorAju.
Cynthia Rocha explica o motivo de alguns  usuários do serviço questionarem o tempo de retorno das equipes do MonitorAju.”Algumas pessoas não entendem o porquê demoramos para ligar, em alguns casos. Acontece que só ligamos quando temos acesso à lista. Tentamos explicar que o laboratório só mandou naquele momento. Não temos problemas com o Lacen, porque quando ele demora para liberar o resultado é por conta da alta demanda de exames, então, a demora é para nós, assim como para o paciente. No caso dos laboratórios particulares é diferente. Todos esses detalhes, explicamos no primeiro contato que temos com o usuário”, reforçou.

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