O CRMV/SE, Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Sergipe, emitiu uma nota de repúdio após divulgação de matéria com intuito de denegrir a imagem dos profissionais, alem de distorcer a informação.
Após a divulgação da nota do CRMV/SE, o vereador Heliomarto Rezende, e que também é Veterinário, se solidarizou com a categoria, afirmando ser contra qualquer tipo de agressão aos profissionais Médico-Veterinário.
Heliomarto disse lamentar a atitude do órgão e se colocou à disposição do CRMV/SE, afirmando que “como profissional da área, me coloco à disposição da classe, e incusive quero comunicar que também estaremos emitindo uma nota de repúdio contra tamanha agressão ao profissional Médico-Veterinário”, disse o vereador.
Veja a nota do CRMV/SE
O CRMV/SE, Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Sergipe, vem a público apresentar o seu repúdio à matéria divulgada no jornal Correio*, da Bahia, datada de 17 de outubro do corrente ano, à qual foi atribuído o título exibicionista “Paga ou morre? O que está por trás dos altos custos dos serviços veterinários”.
A referida reportagem traz “histórias” cujo ponto em comum entre elas é o relato de tutores, e para isso utiliza alguns prenomes (Fernanda, Rafael, Clara, Sara, João Pedro e André), os quais teriam alegado que “pagaram caro” aos Médicos-Veterinários no atendimento dos animais sob suas responsabilidades, para que aqueles realizassem os procedimentos necessários ao tratamento de enfermidades, sem, contudo, trazer dados que possam ser comprovados.
Resta claro que o texto da matéria não apresenta qualquer compromisso com a seriedade, inclusive desconsiderando o lapso temporal desses alegados atendimentos, já que informa supostas ocorrências entre os anos de 2006 e 2019, ou seja, com pelo menos 13(treze) anos entre um atendimento e outro, como também são desconsiderados a complexidade dos atendimentos, estado de saúde dos animais, exames necessários para diagnóstico, a idade e diversos outros fatores que implicam diretamente no perfeito diagnóstico e tratamento.
Além de não ser possível atestar a veracidade dos fatos narrados, é de se notar, como dito, que houve o apontamento de 06(seis) casos no espaço de tempo de 13(treze) anos, e sem sequer o registro de uma reclamação por parte desses tutores que alegam se sentirem lesados, junto ao Órgão de Fiscalização da Profissão, que é o Conselho Regional de Medicina Veterinária na qual o profissional estava, ou está, escrito.
O CRMV/SE lamenta a forma vil como foi apresentada a matéria, imputando aos profissionais Médicos-Veterinários a prática de condutas antiéticas e amorais, como se esses profissionais não se importassem com a vida dos seus pacientes, e que só o “pagamento” pelos seus serviços fosse relevante.