Aracaju, 17 de abril de 2024

Márcio Macêdo: “Aracaju precisa de políticas públicas para moradia e mobilidade urbana”

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Petista também destacou a necessidade de se dar funcionalidade aos serviços urbanos e zeladoria da cidade

Nesta quinta-feira, 22, o candidato a prefeito de Aracaju, Márcio Macêdo (PT), participou de uma plenária virtual, organizada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Sergipe (CAU/SE). Na oportunidade, foi apresentada uma carta aberta aos postulantes à Prefeitura da capital, como propostas da instituição sobre a nova agenda urbana para a cidade, além do planejamento e gestão das cidades para pós-pandemias.

Em seu discurso, Márcio defendeu a aplicação de políticas públicas que fomentem a moradia, mobilidade urbana, serviços urbanos e economia. “Aracaju tem, aproximadamente, 120 assentamentos precários com 55 mil famílias em domicílios em situação de precariedade. Então, nós temos uma proposta para enfrentar essa problemática. O projeto, intitulado Lar Legal, permitirá, ao longo dos quatro anos, a quem mora em barraco ter a sua casa própria. Além disso, também vamos colocar em prática um projeto de reforma das casas precárias nos assentamentos de nossa cidade, atuando, também, na legalização e regularização fundiária de cada uma delas”, disse.

Sobre a mobilidade urbana, que também é transversal ao debate que a coligação ‘Aracaju de Todos Nós’ vem fazendo, o petista explicou que será elaborado, de forma participativa, a discussão de um plano de mobilidade urbana para, assim, criar ações que envolvam o processo de licitação do transporte coletivo. “Nós precisamos ter um transporte com qualidade e com a tarifa justa. Por isso, vamos implementar o bilhete único na cidade de Aracaju para, dessa forma, a gestão consiga economizar e nos permita a instituição do passe livre para estudantes. Consequentemente, conseguiremos fazer a tarifa social e a isenção justa para os idosos. É necessário, também, a integração do transporte. Estamos propondo que possa ser utilizado, ainda, o transporte rodoviário, aproveitando a capacidade de nossos rios, e incluir e o ciclismo como meio de transporte da nossa cidade”, explicou.

“Em relação à estrutura urbana, é fundamental um projeto moderno que possa aumentar a permeabilidade do solo da nossa cidade, que enfrente os projetos de macrodrenagem da Zona de Expansão e da Jabotiana, por exemplo. Nossa candidatura é um processo de gestão participativa, para trazer de volta o orçamento, planejamento participativo e o controle social sobre as ações da prefeitura. Com isso, vamos fortalecer os conselhos, os comitês, os fóruns e restabelecer os processos de conferência para escutar o povo no processo de decisão das nossas ações e, obviamente, os mecanismos de transparência, utilizando as novas tecnologias que são fundamentais para uma gestão justa e caminhando para o fim”, acrescentou.

Além disso, por ser professor, biólogo e mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Márcio defende a aplicação de ações que se integrem à sustentabilidade. “Vamos criar o programa ‘Aracaju Verde’, que é um processo de arborização da cidade como um todo. Dessa maneira, vamos ter uma cidade mais arejada e com mais qualidade. Também vamos criar o jardim botânico de Sergipe, no Parque da Sementeira, associado a um processo de herbário”, revelou.

Serviços urbanos

Ainda durante sua participação na plenária, Márcio destacou a necessidade de se dar funcionalidade aos serviços urbanos e zeladoria da cidade, como, também, uma intervenção no ciclo do lixo como um todo. “A licitação da limpeza pública em Aracaju é algo que é fundamental para poder ter um processo de intervenção mais qualificado em relação ao ciclo. É fundamental que tenha tempo de condicionamento em casa, com transporte adequado e que se tenha coleta seletiva dos resíduos sólidos, através da real funcionalidade da cadeia produtiva que gira em torno da coleta seletiva”, pontuou.

Para isso, Márcio aponta algumas maneiras de se aplicar o projeto. “A prefeitura precisa fazer parcerias com as associações para ter dignidade neste processo, pois centenas aracajuanas e aracajuanas sobrevivem dessa atividade. Portanto, é preciso ter uma atividade organizada com monitoramento, com participação do poder público e com usina de reciclagem para que a destinação final do lixo seja adequada e proteja o meio ambiente e o ser humano”, explicou.

Fonte e foto assessoria

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