Aracaju, 23 de abril de 2024
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Professora Ana Lúcia destaca a importância da igualdade de gênero nas eleições

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Dia da Instituição do Direito ao Voto Feminino lembra a sub representação das mulheres na política

Nesta terça-feira, 03, foi celebrado o Dia da Instituição do Direito ao Voto Feminino, data que marca a participação feminina nas instâncias de poder e decisão. Apesar disso, muitos desafios ainda são enfrentados pelas mulheres para acessar estes espaços.

A candidata à vice-prefeita de Aracaju pelo Partido dos Trabalhadores (PT), professora Ana Lúcia, destaca que este dia representa conquista histórica e importante debate relacionado às pautas reivindicadas pelas mulheres na política. “A transformação do sistema político ainda não garante a participação igualitária entre homens e mulheres nos espaços de decisão e na política. Temos que fazer uma reforma e explicar para a população a necessidade de transformar esse sistema político para que toda e qualquer mulher, seja ela camponesa, operária, comerciária, enfermeira, professora, possa ter sua representação nos espaços de decisão”, avalia, ressaltando que, atualmente, as mulheres ainda estão com pouca representatividade nos espaços legislativos.

Deputada com quatro mandatos, Ana Lúcia ressalta que o voto feminino é uma conquista histórica no Brasil e representa um exercício do direito à cidadania, marco importante para a trajetória democrática feminina no país com impacto direto na concretização de políticas públicas para o público.

“Espero que possamos, na nossa luta, construir, cada vez mais, uma sociedade na qual possamos ter o exercício constante de solidariedade e o respeito à diversidade e, portanto, o exercício da liberdade e igualdade”, afirma.

A questão da igualdade de gênero integra uma carta-compromisso assinada recentemente pela professora Ana Lúcia e pelo candidato a prefeito de Aracaju, Márcio Macêdo, em defesa da cidadania para as mulheres com a participação feminina nas várias instâncias de poder. O documento prevê a promoção de ações que visam a construção coletiva de políticas que têm por finalidade assegurar a todas e a todos as mesmas oportunidades no desenvolvendo e participação dos espaços da sociedade. A proposta, segundo a professora, é efetivar ações que visam eliminar as barreiras sociais, econômicas, políticas, jurídicas e culturais para que todas tenham os mesmos direitos, independentemente de gênero, raça e etnia.

“Uma cidade que respeita as pessoas deve combater todas as formas de discriminação de gênero e seja comprometida com a equidade e a cidadania plena para que todas se responsabilizem em implementar formas de comunicação livres de preconceito. Nossa gestão assume o compromisso de trabalhar com metas e aspirações, buscando construir relações igualitárias numa visão de cidadania, nas quais as demandas dos diversos setores excluídos estejam incorporadas no projeto global de sociedade”, comenta.

“Para esta construção é necessário reconhecer o papel da Prefeitura de Aracaju na luta pela igualdade de gênero, na elaboração de políticas para contrapor os efeitos negativos de forças  sociais, culturais ou de mercado que produzem as desigualdades e exclusão social  das mulheres. Os serviços sociais são obrigação e não favor ou concessão. Não existe democracia sem direitos sociais coletivos”, acrescenta.

Fonte e foto assessoria

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