Aracaju, 6 de maio de 2024
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Marcos Aurélio: Educação financeira nas escolas pode evitar inadimplentes em Aracaju e no país

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Cerca de 140 mil consumidores sergipanos estão em situação de inadimplência, segundo dados da CDL_

O eixo da educação financeira incluída na rede básica de ensino é um dos pilares do Projeto Aracaju, um conjunto de propostas do comunicólogo e administrador, Marcos Aurélio. De acordo com dados da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Aracaju (CDL), cerca de 140 mil consumidores sergipanos estão em situação de inadimplência. Dívidas com bancos e cartões de crédito representam 60% dessa fatia.

“Se a pessoa desenvolver o hábito de fazer planejamento para todos os seus gastos, com certeza, será uma pessoa superavitária sempre. Pessoas superavitárias possuem seu nível de gastos inferior ao seu nível de renda. Já as pessoas deficitárias não gostam nem de falar em planejamento e, normalmente são endividadas, compram muito mais do que necessitam, gostam quase sempre de coisas que não cabem em seu orçamento e, sempre, sua renda nunca é suficiente para pagar todas as contas. Poupar é sim muito importante, é também um comportamento de pessoas superavitárias, ou seja, pessoas que planejam e controlam sempre seus gastos”.

A afirmação acima é do economista, especialista em Análise e Gestão de Negócios e mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, o professor universitário Maurício Cajazeira. Em debate com o candidato a vereador por Aracaju (PDT), Marcos Aurélio, Maurício lembra que já foi considerado “exigente” com a educação financeira do filho quando ele tinha 6 anos.

“Eu defini uma “mesada” de R$2 por semana para ele comprar balas, doces e o que quisesse. Passados 15 minutos dos primeiros R$2 que dei, ele já tinha acabado o dinheiro e estava me pedindo mais. Alí, meu filho faliu pela primeira vez. A partir daí, passou a ter mais consciência em usar o dinheiro no tempo e da melhor maneira possível. Hoje, busca poupar e dar a maior utilização possível ao dinheiro, gastando menos do que o que ganha, ou seja, esse é o caminho!”, pontua o especialista.

Para Marcos Aurélio, a Educação Financeira tem potencial para preparar os jovens para uma vida financeira sustentável, com bem-estar social e econômico. “Em tempos de consumismo desenfreado, é preciso desenvolver o senso crítico nas crianças e nos adolescentes em relação ao consumo”, alerta MA.

*Planejamento x desemprego*

Desequilíbrio financeiro, falta de planejamento, desemprego e seus efeitos na vida do indivíduo e de sua família tem sido pauta de discussão. No Brasil, a educação financeira foi incluída na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino infantil e fundamental como disciplina transversal – presente, portanto, em aulas de matemática história, português, geografia etc. A obrigatoriedade começou a valer desde o início deste ano (2020). Contudo, as escolas ainda devem se adaptar às diretrizes para os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).

*Projeto Aracaju*

Com essa percepção, de que as escolas públicas precisam avançar para atender a uma nova necessidade dos seres humanos, Marcos Aurélio vê nos pilares: educação financeira, inteligência emocional e empreendedorismo, a chance desses alunos alcançar melhores oportunidades.

“Ensinar a ler, escrever e fazer contas é fundamental, mas ensinar a desenvolver-se para encarar os novos desafios do século XXI é, de fato, crucial. E o #ProjetoAracaju nasce justamente com esse intuito: proporcionar melhores oportunidades e dignidade aos jovens e pais de família”, explica MA.

Aliado a esta necessidade, o comunicólogo reforça a outra ponta do Projeto Aracaju, que traz a perspectiva de proporcionar melhores oportunidades e dignidade aos jovens e pais de família, propondo uma linha de crédito orientada entre R$2 mil a R$5 mil e uma capacitação, para que o cidadão possa abrir seu negócio e ter a possibilidade de garantir sua renda.

“Inclusive Aracaju já possui uma lei que oportuniza essa possibilidade, é a Lei nº 4737 de 28/12/2015, que institui o Programa de Microcrédito de Aracaju – Banco do Povo de Aracaju e cria o Fundo Municipal de Apoio ao Empreendedorismo – FAE”, afirma Marcos.

Assessoria de Imprensa

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