Aracaju, 25 de abril de 2024
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Oposição perdida e sem rumo

Diógenes Brayner diogenesbrayner@gmail.com

O cenário político de Sergipe, neste momento de ressaca das eleições municipais, é indefinido para eleições futuras. Principalmente para as oposições que perderam líderes influentes. Os partidos que se expõem do outro lado em que atua o Governo, parecem órfãos. Há muitos anos não acontecia isso e não há perspectiva de que até 2022 haja uma reviravolta que desfaça a inércia. Não há uma liderança que influencie para formação de um bloco que se coloque, tenazmente, ao contrário da base aliada sob o comando do governador Belivaldo Chagas.

Avaliando, sem qualquer xis de exagero, não existe oposição que se imagine capaz de uma retomada política. Talvez este seja um período que essa nulidade de líder se revele tão evidente. Não há também sinal de que alguém esteja planejando uma aliança capaz de oferecer alternativa à sociedade. Aparentemente há uma predominância total e absoluta de uma base aliada que se tornou coesa, vinculada, consciente de levar adiante um projeto que já não é o mesmo de 10 anos atrás, porque há mudanças no estilo e até na ideologia radical, que indique um único direcionamento.

Basta olhar para o horizonte político. Não se enxergar algum sinal de que o tempo atual vai sofrer alguma mudança nesse campo tortuoso da oposição. Entretanto, o amanhecer e entardecer da situação oferecem a mesma tonalidade em termos de infinito. É sim um fenômeno não tão repetitivo em outros períodos efervescente da política sergipana. Nas eleições de 2010 cometeu-se um traço torto na arquitetura política do ex-governador Marcelo Déda, e a parte da oposição que se tornou situação ficou robusta e expôs força excessiva. Conseguiu eleger a presidente da Assembleia e três conselheiros do Tribunal de Contas.

Voltou a se fragilizar no decorrer dos quatro anos, e praticamente desapareceu em 2014 e 2018, exatamente por divergências internas e excessos de vaidades, o que provocou uma inanição do bloco, até então coeso, embora apresentasse sinais de rupturas já há algum tempo. Talvez não se configure um comparativo, mas revele a mesma situação se algum político mais experiente colocar a mão em riste e buscar um nome que se possa anunciar como candidato a governador para as eleições de 2022. E não é que o nome da delegada Danielle Garcia (Cidadania) se vislumbra, assim como o do senador Alessandro Vieira (Cidadania) e de mais ninguém que esteja à disposição para aventura tão arriscada.

A fragilidade da oposição se revelou no pleito passado, com 10 candidatos que se colocou contra o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT). Havia uma singularidade: todos os oposicionistas passaram à impressão que se odiavam. Tanto que nenhum deles se propôs a apoiar – com malas e cuias – a Danielle Garcia que foi para segundo turno. Que isso sirva para ensinamentos: a formação de um bloco unido em torno de um nome definido pode endurecer uma eleição que já parece fácil para a situação em 2022.

Aonde vai o PT

Valério Arcary, da revista Fórum, escreve: “Aonde vai o PT?” E avalia: A transformação do PT passa por uma nova direção. O que não é possível sem uma divisão de sua corrente majoritária e o triunfo de uma “revolução interna”.

*** – Sem uma nova direção disposta a correr riscos, tencionar as relações com a burguesia na luta contra Bolsonaro, o PT definhará. Esta decadência já começou, mas não é irreversível, previu.

Questão de estilo

Circulou ontem a informação de que a delegada Danielle Garcia (Cidadania), que está de folga na praia do Forte, deixaria o seu partido para comandar uma outra legenda.

*** A informação foi desmentida por um dos seus mais próximos aliados: “ainda não é tempo de tratar desse assunto e em nenhum momento Danielle se manifestou sobre isso”, disse.

*** O problema seria que não há bom entendimento entre ela e o senador Alessandro Vieira (Cidadania), por questão de estilo.

André e o PSL

O ex-deputado federal André Moura (PSC) revela nos bastidores que o PSL está sob seu comando, mas espera o anuncio oficial feito pela Direção Nacional da sigla.

*** André Moura está conversando com lideranças importantes do seu grupo e deixa claro que será candidato a mandato majoritário em 2022.

*** Está esperando o momento exato para anunciar essa sua decisão, embora considere que é um assunto para meados de 2021.

Chega hora de parar

O deputado Fábio Mitidieri diz que o momento mais difícil pra um grande jogador é saber à hora de parar glórias do passado, que não resolvem o presente.

*** Admite que erros primários que jamais seriam cometidos no seu auge, são cometidos com frequência.

*** – Quem antes recebia aplausos, hoje convive com críticas O mesmo ocorre na política!

Samuel classifica

O deputado Capitão Samuel disse ontem que o seu colega Georgeo Passos é o melhor

técnico desta legislatura. A melhor deputada com bandeira definida pelos animais é Kitty Lima

*** – Eu faço o trabalho de prevenção à dependência quimica. A luta federal pelo povo sergipano continua! – disse Samuel.

Defesa do SUS

O senador Rogério Carvalho (PT) diz que “errar de caso pensado é maldade. Os ataques ao SUS mostram a perversidade do atual Governo”.

*** – Vimos notícias sobre fim dos programas de saúde mental, a suspensão de exames pessoas que vivem com HIV, a demora para a compra de seringas para vacina, disse.

*** – A defesa do SUS é preservar a vida!

Emília é candidata em 2022

Não existe nada confirmado, mas a vereadora Emília Correa (Patriotas) pode disputar vaga na Câmara Federal ou Senado nas eleições de 2022.

*** Emília vai participar de reunião da Direção Nacional do Patriotas, que se realiza no mês de janeiro, para uma avaliação do pleito deste ano e perspectivas para 2022.

*** Bem votada para vereadora, Emilia quer ouvir os membros do partido e se colocar à disposição. Sua opção pessoal é tentar o Senado.

Ulices conversa

Informação de lideranças do interior diz que Ulices Andrade conversa muito sobre as eleições estaduais de 2022. Não diz que é candidato, “mas também não deixa dúvida de que pode ser”.

*** Ulices é um dos nomes citados no bloco que dá sustentação ao Governo Belivaldo e é experiente. Vai continuar conversando sobre sua candidatura e a tendência é que vá à disputa.

Laércio trabalha

Quem também está trabalhando para disputar mandato majoritário em 2022 é o deputado Laércio Oliveira embota a decisão do grupo é “deixar as coisas caminharem mais um pouco.”

*** Entretanto, Laércio e o bloco político que o acompanha já estão trabalhando para definir a chapa majoritária.

Não é candidato

O deputado Gilmar Carvalho (PSC) anunciou com “absoluta exclusividade”, que o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) é candidato a governador em 2022.

*** Segundo informação da assessoria do prefeito, “Edvaldo não discute candidatura a nada nesse momento, há poucos dias que se reelegeu prefeito de Aracaju”.

*** – O que ele deseja agora é tocar o projeto de Governo, combater a pandemia e aquecer a economia, além de cumprir o seu mandato, disse.

Gualberto sai do PT

O deputado Francisco Gualberto (PT) deixará mesmo o partido porque não participa mais de reuniões. Sente-se afastado e desprestigiado, além de sofrer agressões.

*** Avisa, entretanto que deve se filiar a outra sigla, mas deixa bem claro que não vai para nenhum partido que apoie o presidente Bolsonaro.

*** E acrescenta: “não vou sair de uma infelicidade, para entrar em outra”.

Uma nova sigla

Francisco Gualberto adianta que pretende filiar-se a um partido com condições de manter o seu pensamento político e que atue em favor do povo.

*** Gualberto revela que é candidato a deputado federal em 2022 e que espera contar com amigos e aliados para chegar à Câmara Federal.

*** Fala que a sua nova legenda tem que vir “na contramão de Bolsonaro”.

Prefeitos candidatos

O prefeito de Nossa Senhora da Glória, Chico do Correio (PT) já anunciou que será candidato a deputado federal nas eleições de 2022.

*** Da mesma forma, o prefeito reeleito de Poço Redondo, Dr. Júnior (Republicano) será candidato a deputado estadual.

Uma boa conversa

Revista Fórum – Felipe Neto reafirma que impeachment de Dilma foi golpe: “O povo é vítima de uma construção antipetista.”

Muita gente viajou – ‘Esta segunda-feira, como imprensado de feriado em Aracaju, foi dia de pouco movimento. Muita gente viajou.

Sobre coronavirus – As escolas públicas municipais retornam dia 20 de janeiro, em razão do coronavirus, que começa a assusta a população.

Zé Dassilva – O efeito colateral mais perigoso dessa vacina que vão dar em SP é a pessoa que tomar correr o risco de elogiar o Doria depois.

Informa o G1 – Homem que denunciou PMs por agressões em abordagem é baleado por desconhecidos quase seis meses depois.

Rodrigo e vacina – Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, quer incluir Coronavac, a vacina chinesa, no Plano Nacional de Imunização.

Marlos Apyus – Por mim, Bolsonaro passa o resto do mandato inaugurando guarda-roupa. Pois muito ajuda quem não atrapalha.

Anna Flávia Schmith – Não dá para confiar num político que acha que o povo em situação de fome tem que comer ração.

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