A Usina é uma das empresas mais informatizadas do nordeste brasileiro no ramo sucroalcoleiro, sendo a maior do Estado de Sergipe.
Apesar disso, os gestores que passaram pela administração da empresa demonstram que administrar aquela empresa é um mistério impossível de ser desvendado.
Já foi relatado diversas vezes por diversos credores e advogados que a empresa não cumpre com os compromissos de pagamento junto aos trabalhadores, passando a virar rotina os constantes pedidos de prazo para pagamento, sempre ao final descumprindo o pactuado.
É de conhecimento de todos que o plano de recuperação judicial foi descumprido por causa do inadimplemento ocorrido a partir de 12/12/2020, quando a empresa deveria pagar a todos os trabalhadores, mas nada fez, fato que segundo a lei, significa dizer que a empresa deve entrar em falência por descumprimento do plano.
Além disso, os relatos que surgem de diversos trabalhadores é de que a empresa sempre informa que não tem dinheiro para quitar a dívida dos trabalhadores e, se isso ocorrer, há apenas duas saídas já solicitadas pelos advogados: 1 – Ou a empresa tem toda sua diretoria afastada por decisão judicial ou 2 – entra em falência.
As duas situações acimas já foram informadas no processo de Recuperação Judicial em tramite na Comarca de Nossa Senhora das Dores, sob o nº 201676001894 e agora só depende da decisão judicial para que seja traçado o destino da empresa.
No entanto, sabe-se que a produção de álcool, como já relatado aqui em outras oportunidades, segue a sua normalidade, com os frequentes carregamentos de carretas da PETROX, praticamente o cliente exclusivo da empresa, enquanto os trabalhadores ouvem que a empresa não tem dinheiro para pagar a dívida.
O mistério persiste: Não se sabe ainda como a empresa consegue funcionar normalmente, vender toda a sua produção e informar que não tem dinheiro para pagar aos trabalhadores, sendo este o motivo de os advogados insistirem na retirada dos administradores da empresa por estar evidente as ingerências praticadas por estes.
Ou a empresa entra em falência, o que muitos não acreditam, pois é visível que a empresa é lucrativa; ou terá seus administradores afastados. Para que isso ocorra basta apenas a decisão da Juíza da Comarca de Nossa Senhora das Dores, Dra. Anna Paula.