Aracaju, 23 de abril de 2024
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“Vamos cobrar do MS, mas é preciso fazer o dever de casa”, afirma Ricardo Marques

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A notícia da chegada das vacinas contra a Covid-19 no Brasil trouxe esperança de que a vida poderia voltar ao normal. Quando foi divulgada a quantidade de doses que seriam enviadas aos estados e municípios pelo Ministério da Saúde, o poder público iniciou um planejamento para a aplicação das vacinas. Mas, após algumas semanas da execução do plano, o vereador por Aracaju, Ricardo Marques (Cidadania), mostrou preocupação sobre o ritmo da prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) na vacinação das pessoas na capital.

De acordo com dado divulgado pelo boletim diário do governo de Sergipe, o município de Aracaju encontra-se em último lugar no ranking da vacinação. “Eu já vinha alertando sobre esse problema. Falei em minhas redes sociais, através de discurso na câmara de vereadores e até me reuni com a secretária municipal da saúde, Waneska Barbosa. Aracaju vacina os profissionais de saúde e os idosos de forma muito lenta”, contesta o vereador.

O boletim aponta que, das 75 cidades sergipanas, apenas duas utilizaram menos de 70% das primeiras doses disponibilizadas. “A informação está bem clara, do total de doses que o município de Aracaju recebeu, utilizou apenas 66%, é pouco. Estamos perdendo para cidades bem menores do nosso estado. Vamos cobrar do Ministério da Saúde por mais vacinas, mas, por que está tão difícil fazer o dever de casa”, questiona o parlamentar.

“As pessoas que estão na linha de frente e estão qualificadas nos grupos de risco não podem esperar muito. É preciso que o governo do estado e a prefeitura de Aracaju reavaliem os planos de ação existentes para dar mais agilidade na aplicação das vacinas”, cobra o vereador Ricardo Marques.

Outra cobrança do vereador é sobre a intenção da compra de vacinas por parte do poder público. “O Supremo Tribunal Federal já autorizou que os estados e municípios comprem novas vacinas. No ano passado, o prefeito Edvaldo Nogueira assinou uma Carta de Intenções firmando entendimento com o Instituto Butantan para compra de 300 mil doses. Até o momento não vi nenhuma manifestação da prefeitura de Aracaju em relação a compra das vacinas com recursos do próprio município, não saiu do papel”, lamenta.

Por Wandycler Júnior – Assessoria de Comunicação

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