Aracaju, 30 de junho de 2025
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Coletivos começam a parar e passageiros são obrigadas a descer do veículos em Aracaju

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O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp) informou nesta sexta-feira (26) que as tratativas com o Sinttra avançaram e as informações são de com o acordo, a categoria vai receber ticket alimentação de R$ 250 em março. Em setembro, o valor sobe para R$ 520,00, indo para R$ 600,00 em março de 2023.

Por volta das 16 horas, parte dos rodoviários resolveram por uma nova manifestação parando os coletivos na avenida Barão de Maruim, na capital, no mesmo local onde aconteceu a última paralisação. Neste momento já é possível verificar que vários ônibus ficaram vazios já que os passageiros foram obrigados a descer do coletivo.

As informações são de que os rodoviários não concordam com os valores e  querem a volta imediata dos cobradores demitidos. Eles alegam que  não  participaram das negociações com o sindicato patronal.

Em Nota, o Setransp diz que mesmo com acordo firmado no Ministério Público do Trabalho entre Sindicato dos Trabalhadores do Transporte de Aracaju (Sinttra) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setransp) na manhã, desta sexta-feira, 26, manifestantes voltam na tarde de hoje a parar ônibus e furar pneus, impedindo a circulação do transporte público coletivo na região do Centro da cidade. Vídeos mostram o ex-vereador Adriano Taxista orientando o ato, que acontece um dia após ao momento em que Sergipe alcançou grande pico de casos de contaminação com Coronavírus.

O Setransp diz ainda que na última segunda-feira, 22, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho Fábio Tulio confirmou a decisão liminar proibindo a paralisação do sistema de transporte público coletivo que é um serviço essencial, sob pena de multa de R$ 65 mil ao dia àqueles que estiveram mobilizando tal ação.

Apesar do diálogo aberto, o setor tem sofrido fortes prejuízos. Só na última paralisação após assembleia dos rodoviários, as empresas tiveram um saldo negativo de 243 ônibus danificados com os atos de vandalismo que destruíram pneus e vidraças, acumulando mais um custo, que chega em quase R$ 100 mil para os reparos. Apesar dos acordos trabalhistas firmados, mais uma vez, manifestantes voltaram a causar transtornos aos passageiros impedindo o direito de ir e vir.

O Setransp estará acionando a justiça quanto ao crime de dano contra a concessionária de serviço público e por desobediência a ordem judicial paralisando o serviço essencial em momento de pandemia.

Com informações do radialista Jailton Santana, no programa Jornal da Rio Segunda Edição na 102.3 FM

Por Munir Darrage

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