Aracaju, 23 de abril de 2024
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BANCADA EVANGÉLICA PEDE QUE GOVERNO NÃO PROÍBA ATIVIDADES RELIGIOSAS 

Na tarde desta sexta-feira (12), o deputado estadual Dr. Samuel Carvalho (Cidadania) e os vereadores Fábio Meireles (PSC) e Pastor Diego (PP) se reuniram com intuito de definir ações que defendam a atividade religiosa em Sergipe. Apesar de existir a Lei 8.735 que reconhece a atividade religiosa como essencial à população do Estado em períodos de crises ocasionadas por moléstias contagiosas ou catástrofes naturais, o Governo do Estado apresentou um novo decreto que pede o fechamento das igrejas nos dias 20 e 21 de março. A bancada evangélica apresentará um requerimento pedindo o não fechamento dos templos.

No requerimento o deputado e vereadores pedem que o Governo do Estado não limite horário de funcionamento das igrejas, que libere a abertura nos dias 20 e 21 de março e que um representante do segmento religioso seja incluído no Comitê Técnico-Científico e de Atividades Especiais.

De acordo com Dr. Samuel Carvalho, autor da Lei estadual 8.735, o Governo do Estado precisa rever o decreto. “As igrejas são essenciais por Lei, mas infelizmente teve um decreto que acabou prejudicando o regular andamento de cultos nas igrejas, por essa razão solicitaremos ao governador de forma administrativa para rever essa situação”, afirmou.

Autor da Lei que torna a atividade religiosa essencial em Aracaju, o vereador Fábio Meireles pede a liberação dos cultos em horários habituais. “Estamos reivindicando de forma ordeira e amável algo que já está na Lei. Nosso pedido é que as atividades religiosas não sejam proibidas de acontecer. Queremos que elas aconteçam seguindo todos os protocolos de segurança e em horário que já é de costume”, pontuou.

Pastor Diego esclareceu que a bancada evangélica reconhece a gravidade do momento, mas entende que a atividade religiosa pode salvar vidas. “Sabemos que a porta de uma igreja aberta salva vidas. Muitas famílias precisam estar nesses locais para sentir paz e renovo que vem da parte de Deus. Concordamos com a diminuição do quantitativo de pessoas, mas discordamos do fechamento”, frisou.

Por assessoria

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