Aracaju, 29 de março de 2024

Deputado Georgeo Passos questiona sobre leitos de UTI no estado

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O deputado Georgeo Passos (Cidadania) fez questionamentos ao Governo do Estado sobre a quantidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva nos hospitais da rede pública de saúde de Sergipe. Ele explicou que vem acompanhando casos de pacientes que não estão conseguindo atendimento.

“Eu estou acompanhando um caso de um cidadão de Nossa Senhora da Glória, desde sábado está entubado no Regional de Glória com solicitação de vaga para UTI no sistema de regulação do Estado e até agora a vaga não surgiu”, falou o parlamentar.

Ele lembrou que o governador Belivaldo Chagas anunciou a criação de 220 novos leitos, além de informar que a ocupação está em 78%. Georgeo Passos quer saber se as vagas existem e podem ser utilizadas.

“O governo anuncia que tem 78% de ocupação, ou seja, tem vagas disponíveis na rede pública, mas as pessoas não estão conseguindo acessar essas vagas. O Ministério Público Estadual e Federal, fazendo fiscalização há uns 15 dias em um hospital regional de Estância, detectaram que vagas que estavam sendo divulgadas não existiam de verdade, inclusive foi movida uma ação judicial contra o Estado e saiu uma liminar da Justiça Federal para que se corrigisse aquele número de vagas, porque você gera uma expectativa na população”, declarou.

As declarações ocorreram durante a sessão mista desta terça-feira, 23, da Assembleia Legislativa de Sergipe.

Consorcio Nordeste

O deputado falou que no mês de abril completa um ano que o Consorcio Nordeste recebeu verba do Governo de Sergipe para compra de respiradores e não entregou os aparelhos. Além disso, Georgeo Passos afirmou que um novo débito foi gerado para o Estado.

“Devolveu uma parte, mas ainda deve R$ 5 milhões ao Estado de Sergipe. O Consorcio Nordeste aprovou, com todos os governadores, orçamento para este ano no valor de R$ 10 milhões e lá consta o rateio que cada estado é obrigado a pagar. O Governo de Sergipe vai ter que pagar R$ 791 mil”, disse.

Ele pediu que o valor não seja pago e que o montante ainda em crédito seja cobrado para que o valor retorne os cofres do Estado.

Por Wênia Bandeira

Foto: Jadilson Simões

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