Aracaju, 29 de março de 2024

Marco Pinheiro: “Poderes precisam colaborar e suspender ponto facultativo na quinta”

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A Páscoa está se aproximando e, com ela, o feriado da Sexta-feira Santa. No entanto, alguns órgãos públicos costumam decretar ponto facultativo já na quinta-feira, liberando os servidores por quatro dias em um tipo de feriadão. Com o descanso prolongado, muitos aproveitam para viajar ou visitar parentes em outras cidades.

Porém, diante da pandemia e a crise financeira provocada por ela, Marco Pinheiro, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese) entende que a melhor opção é suspender o ponto facultativo. Por isso, a entidade protocolou ofícios pedindo para Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado não darem a folga.

Pinheiro explica que o ponto facultativo diminui o fluxo de pessoas no comércio de uma maneira geral, o que prejudica as vendas. “Muitos servidores decidem viajar, o que faz com que o movimento na cidade diminua. Além disso, com as repartições que tem no Centro, há sempre aqueles que passem em algumas lojas após o serviço”, comenta.

Por isso, manter o ponto normal é uma forma de ajudar a nossa economia. “Estamos em um cenário que necessita de compreensão, afinal, o comércio está com seu horário reduzido e não pode abrir aos sábados. Um dia a mais com o funcionamento normal das atividades pode contribuir significativamente para negócios que já estão fragilizados com a crise”, completou.

O Governo do Estado e a Prefeitura de Aracaju já anunciaram que na quinta o ponto será normal, assim como fez no carnaval, quando suspendeu o ponto facultativo das repartições estaduais. No entanto, a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça não acompanhou a medida do Poder Executivo.

O presidente da Acese espera que agora os demais Poderes tenham uma compreensão. “É uma decisão simples, mas que ajuda. Vamos torcer para que a Assembleia e o TJ entendam a relevância disto e suspendem o ponto facultativo. Além de salvar vidas, salvarão empresas”, finalizou Pinheiro.

Por Daniel Almeida Soares

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