Aracaju, 28 de março de 2024

Política na ordem do dia, até com pesquisa

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp

Diógenes Braynerdiogenesbrayner@gmail.com

O prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) sinaliza para disputar o Governo do Estado. É uma decisão ainda em análise, mas que vem sendo avaliada de forma tão sutil que até ele desconhece. Nogueira insiste que deve concluir os quatro anos e cita projetos, até ousados para Aracaju, já em andamento. Tem demonstrado eficiência no combate à Pandemia e o serviço é organizado e vem sendo elogiado pela população. É um prefeito presente e não parou um momento, desde que reeleito, com a ânsia de realizar a gestão que projetou para quatro anos, em apenas 16 meses.

Mas tem aliados e amigos do prefeito Edvaldo Nogueira que o incentivam à tentativa de disputar o Governo. Tratam isso de forma discreta, sem alarde e muito cuidadosa. Foi no mais absoluto silêncio que partiu a ideia da realização de uma pesquisa, para avaliação do seu nome como candidato a governador em 2022. E foi realizada do litoral ao sertão e o resultado já é de conhecimento do grupo contratante, que ficou muito satisfeito. Tudo isso em segredo quase absoluto. “Quase” porque houve vazamento e a avaliação mostrou que se a eleição fosse agora, Edvaldo Nogueira estaria eleito com aproximadamente 30%.

Os outros dois nomes que apareceram foram o do deputado federal Fábio Mitidieri (PSD) e do senador Rogério Carvalho (PT), não necessariamente nessa ordem. Poderia acontecer uma terceira opção, mas não foi colocada para escolha do público. Até o momento essa avaliação não foi anunciada e nem será. Tende a ser desmentida, embora a própria sociedade vai perceber, através de ações e gestos, que “existe algo que provoca um novo comportamento, cujo objetivo de manter os resultados, até uma decisão final, ainda muito reflexiva e excessivamente cuidadosa”.

Quem apostava no resultado positivo começa a elaborar a melhor forma de construir caminhos, que vai depender do bloco e do próprio prefeito, que em conversas de cúpula sempre manteve a posição de que concluiria o mandato. Para algumas lideranças políticas Edvaldo Nogueira não conseguirá chegar ao interior. Um dos líderes fez o desafio: “telefone para dez prefeitos do interior, de qualquer região, e apure quem apoia Edvaldo”. Já um ex-prefeito exagerou: “coloque Edvaldo no viaduto da BR-101, diga o nome de uma cidade, e pergunte para que lado fica?”

Exageros à parte, a gestão do prefeito Edvaldo Nogueira chama atenção tanto na Capital quanto em cidades do interior. Não há como ignorar essa verdade. Fez isso na gestão anterior e continua no mesmo ritmo nesse novo mandato, sem que deixe dúvida quanto à avaliação do seu trabalho, que fora feita até mesmo na misteriosa pesquisa realizada. Mas existem os senões. Lideranças experientes e articuladores políticos não acreditam que o prefeito ultrapasse com sucesso os limites de Aracaju. Consideram que ele é ensimesmado, não tem grupo definido, dificuldade de cumprir acordos e distanciamento de lideranças importantes em relação à política que se pratica em outras cidades.

Um conhecido líder político do Estado disse que Edvaldo Nogueira se recolheu à Capital e, como prefeito de Aracaju, deveria ter iniciado um movimento para aglutinar colegas do interior, trabalhar em conjunto e projetar uma estrutura em que se tornasse o líder maior deles. Isso ele não fez e nem fará, pelo estilo que expõe que não o fortalece politicamente, exatamente pela ausência de algum bloco que esteja firme ao seu lado. Mas, de qualquer forma, tudo isso que se está expondo revela que, além dos cuidados claros em salvar vidas e fazer recuar a pandemia, os bastidores políticos funcionam a todo vapor e a cada hora as conversas rolam em torno de uma eleição que ainda trará grandes surpresas.

Edvaldo e fogo amigo

Foi só o nome do prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) reaparecer na relação de prováveis candidatos a governador em 2022, que seus adversários passaram a não vê-lo atuando.

*** Na realidade é o ‘fogo amigo’ que parte de algum dos prováveis candidatos, em razão da presença de Edvaldo em campo no combate a Covid-19.

*** Edvaldo alias nega candidatura, mas alguns aliados que o querem candidato acha que sua presença com a mão na massa, ganha espaço.

Queimação política

Entretanto é verdade que a maioria dos aliados reclama do estilo político de Edvaldo Nogueira, de praticamente se isolar e nem adubar o grupo a que integra.

*** Edvaldo não se aproxima de colegas do interior, não faz uma política de grupo não tem apoio seguro dentro do Estado para disputar o Governo.

*** Agora, não enxergarem o trabalho que realiza contra a Covid, principalmente no que se refere à organização no processo de vacinação, cheira à “queimação política”.

Sobre pesquisa

Tem um detalhe que se ignora porque não foi divulgado: “em pesquisa realizada no Estado, o nome de Edvaldo Nogueira aparece bem acima dos demais candidatos, na disputa pelo Governo.”

*** Já para o Senado, Maria do Carmo está à frente e há empate técnico entre André Moura e Daniela Garcia. André um pouco mais à frente com os votos do Interior, e Daniele logo após com maior votação na Capital.

Gustinho e Machado

O deputado federal Gustinho Ribeiro (SD) conversou ontem com o presidente do DEM, José Carlos Machado, sobre as eleições de 2022.

*** Para o parlamentar será mantida a legislação atual e os partidos só elegem o primeiro candidato com um coeficiente de 120 a 130 mil votos.

Grande protagonismo

– Acho que a sigla que poderia agregar grandes nomes seria o DEM, disse Gustinho, acrescentando: “o DEM terá grande protagonismo nas próximas eleições e pode criar um grupo forte para disputar o pleito”.

*** Gustinho sugeriu que o DEM atraísse pré-candidatos como Zezinho Guimarães (PL), Capitão Samuel, deputado Janier Mota, Heleno Silva e outros nomes, para uma composição competitiva.

*** José Carlos Machado agradeceu a deferência e disse que não tinha problema nenhum em conversar com todo esse pessoal e colocar o DEM na linha de frente.

Mais dois partidos

Durante a conversa entre Machado e Gustinho, mais dois partido foram citados como em condições reais de eleger deputados federais nas eleições de 2022: PSD e PT.

*** O PSD em razão do governador Belivaldo Chagas e da estrutura política que mantém e o PT pela possibilidade de Lula vir a ser candidato a presidente.

Zezinho indignado

O líder do Governo, Zezinho Sobral (Podemos) diz que fica indignado quando especulam e politizam a vacinação e a saúde, criando um clima de desentendimento e insegurança entre as pessoas.

*** Segundo Zezinho, “o Estado de Sergipe vem fazendo a diferença no Plano Estadual de Imunização e sendo assertivo na logística de distribuição das vacinas”!

Frases de Belivasretado

“Belivasretado”, que atua no Twitter como fake, disse ontem: “tem gente que defende ditadura, mas não aguenta um decreto”.

*** Belivasretado posta frases jocosas e política e já soma um bom número de seguidores.

Daniele e pesquisas

A delegada Daniele Garcia (Cidadania) confirmou que soube de uma pesquisa feita por partidos aliados ao governo, e “que, sim, meu nome estaria bem cotado! Mas não vi essa pesquisa”.

*** – Na pesquisa feita pelo Cidadania o recall do meu nome é bastante grande, mas não foi testado para cargos específicos, informou.

*** Admite que a situação “deve estar testando nomes sim, porém essas pesquisas não devem ter sido registradas, se é que ocorreram mesmo”!

Rogério lamenta

Senador Rogério Carvalho (PT) lamenta: O Brasil bate mais um recorde com 4.249 mortes em 24h. A vida humana está sendo banalizada por este Governo.

*** – A população precisa de vacina, voltar a trabalhar em segurança, de solidariedade, e não, chorar tantas vidas perdidas todos os dias por falta de responsabilidade. Basta!

Foco de Covid?

Dos amigos que frequentem o café de uma delicatessen, na 13 de Julho, para conversar sobre política (exclusivamente) pelo menos quatro foram infectados pela Covid-19.

*** Desses, dois estão intubados e em estado grave em hospitais particulares.

Júnior e Rogério

Circula a informação em Aracaju que o ex-candidato a prefeito de São Cristóvão, Adilson Júnior (PDT) teria sido nomeado para o gabinete do senador Rogério Carvalho (PT), em Brasília.

*** A notícia não foi confirmada, porque Fábio Henrique – irmão de Junior – não pode atender ao telefone e nem foi possível contato com o gabinete do senador.

Vacina a Down

Uma reunião realizada ontem à tarde na Secretaria da Saúde discutiu-se a vacinação antecipada de pessoas com Síndrome de Down.

*** Quem tem Down não aceita usar máscaras e tem baixa imunidade…

*** Entidades que cuidam de pessoas com Síndrome de Down ficaram de entregar número de pessoas que devem ser vacinadas.

Afasta liderança

Segundo o radialista Jailton Santana, após criticar o prefeito Edvaldo Nogueira, ontem, no programa “Jornal da Rio Segunda Edição,” o vereador Isaac Silveira é afastado da liderança do PDT na Câmara Municipal.

*** O parlamentar cobrou ações efetivas da administração contra a Covid-19 e criticou os colegas de parlamento.

Um bom bate papo

Jornal da Band – A justiça do Distrito Federal determinou medidas mais restritivas. Com isso, eventos esportivos voltaram a ficar proibidos.

Metrópoles informa – Apesar de não possuir eficácia contra a Covid-19, universidade distribui ivermectina para funcionários em Maringá (PR).

Fernando Haddad – Bolsonaro não foi eleito em 2018 por falta de opção. Ele expressa a visão de mundo de boa parte do empresariado. Isso explica muito da nossa história.

Adriana Carranca – E Sarah Winter vai salvar o Brasil! Nem Tarantino seria capaz de imaginar um final tão espetacular para esse roteiro sangrento que a gente vive.

O Antagonista – Presidente criticou, em entrevista à CNN, a decisão do Supremo de permitir a proibição de cultos e missas durante a pandemia.

Band Jornalismo – O Supremo Tribunal Federal decidiu hoje, por nove votos a dois, que estados e municípios têm o direito de proibir celebrações religiosas durante a pandemia.

O Sucateiro – Gilmar Mendes disse que se o STF não tivesse dado o controle da pandemia aos Estados, estaríamos muito pior.

Ciro Gomes – Bolsonaro defende a tributação de livros sob o argumento absurdo de que pobres não consomem livros no Brasil. Querem livros só para os ricos.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp

Leia também