Aracaju, 28 de março de 2024

Eleições começam a preocupar

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp

Diógenes Braynerdiogenesbrayner@gmail.com

Há um movimento grande, nos bastidores, para formação de chapas que vão disputar vagas na Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Até setembro muita coisa pode acontecer em caso da legislação eleitoral em vigor ser mantida, acrescida do corte das “sobras” partidárias. Elas não ajudam mais a quem não esteja dentro do limite de 130 (ou 140) mil voto que a legenda tem que somar para fazer o primeiro parlamentar. A disputa para deputado federal será excessivamente mais complicada que a tentativa de chegar à Assembleia Legislativa.

O trabalho que se realiza nesse momento – a cinco meses da confirmação de mudança ou não na legislação – tem à frente parlamentares e/ou lideranças políticas que sabem das condições de votos até 80 mil, que vejam perspectiva dos demais candidatos da sigla somarem pelo menos 60 mil votos, para eleição exatamente do primeiro. É uma contabilidade difícil, porque a votação fica mais direcionada e a visão do leitor para um único nome do grupo. Quem tem o hábito de avaliar resultados de qualquer pleito, acredita que renovação será muito acima do esperado, em razão exatamente dos partidos que estão na disputa.

Os candidatos a governador, por exemplo, podem ser uma indicação partidária sem o apoio integral do grupo. É que cada candidato – seja a federal ou estadual – vai apoiar aquele que lhe ofereça condições de alcançar o percentual partidário que o leve a plenário. Partidos considerados fortes e conscientes de manterem representação política têm maior possibilidade de fazer parlamentares, como é o caso do PT, que pode eleger no máximo dois, levando em consideração o fato da unidade partidária e da tradição de estar presente no final das grandes decisões.

As siglas que nunca tiveram objetivos coletivos e se apegaram a voto pessoal e direcionado, terão muita dificuldade de permanecer com representação na Câmara Federal, mesmo que se chegará a um novo período eleitoral, com tendências para a mudança e desmistificação de lideranças que só estão presentes a cada momento de interesse pelo voto. O pleito não terá perfil ideológico, mas voltado para um comportamento conservador, atrelado às conveniências dos centrões e oferecendo a ação de uma direita radical.

Sinceramente, não será fácil…

Reunião do Comitê

O Comitê Técnico Científico vai se reunir amanhã para uma avaliação dos 15 dias de funcionamento do toque de recolher. O Comitê sabe que se vive um momento de medo.

*** Há uma observação de estabilidade no número óbito, mesmo que ainda esteja alto, com média de 25 por dia.

*** O Sistema Privado começa a revelar sinais de redução do quadro.

Não terá mais aperto

Uma questão que alivia e trás otimismo é a dos transportes, que aos poucos vão melhorando depois de algumas medidas adotadas nos terminais e a ocupação dos veículos.

*** Os hospitais estão atendendo a todos nas enfermarias e o cenário atual passa a impressão de que não haverá mais qualquer aperto nas medidas. Só amanhã é que será decidido.

Dedicação exclusiva

O governador Belivaldo Chagas tem demonstrado tristeza com a morte de alguns amigos e pessoas de influência no Estado, incluindo trabalhadores.

*** Durante toda a pandemia, Belivaldo tem se dedicado com exclusividade a ela e trabalha intensamente para conter a expansão da doença em todo o Estado.

*** Belivaldo tem concedido audiências para tratar sobre a pandemia e não tem recebido políticos para conversas que não sejam sobre a Covid.

Ação Genocida

O senador Rogério Carvalho (PT) diz que a ministra Carmem Lúcia abre um importante precedente para questionar a conduta de um governo que acreditou que haveria uma imunidade natural das pessoas e hoje são mais de 350 mil mortes por COVID, um genocídio.

*** – A ação do presidente foi intencional! Precisa ser responsabilizada.

Configura crime

Rogério Carvalho diz que Bolsonaro apostou na imunidade por contágio, a chamada “imunidade de rebanho,” e isso provocou milhares de mortes.

*** – Não tenho dúvida que é a tese que configura crime de responsabilidade de Bolsonaro e a CPI da Covid tem a missão de apurar.

Apura os repasses

O senador Alessandro Vieira (Cidadania) divulga que a CPI da Covid vai apurar a atuação da União no combate à pandemia e os repasses para estados e municípios, “como nós sempre defendemos”.

*** – Será muito importante para mostrar a verdade sobre os erros que ampliaram a tragédia que vivemos. Participarei indicado pelo Bloco Independente, disse.

Fábio preocupado

O deputado Fábio Reis (MDB) evitou ontem falar sobre política e a situação partidária, porque o seu irmão, Sérgio Reis, está internado no Primavera.

*** Sergio foi reinfeccionado e se encontra em apartamento, fazendo exames e sendo medicado.

Conversa com André Moura

Em Brasília, o deputado federal Gustinho Ribeiro (SD) teve reunião presencial ontem com André Moura (PSC) e Heleno Silva (Republicanos) que estava online.

*** Heleno e Gustinho, como candidatos à Câmara Federal, estão querendo formar um bloco com nomes que possam disputar para se eleger, dentro da legislação que passa a valer a partir de primeiro de setembro, idêntica à atual, mas sem contar as sobras.

Indicação ao Senado

O projeto é que esse bloco, formado com nomes competitivos, se filie a um partido junto ao ex-deputado federal André Moura e o indique candidato ao Senado Federal.

*** O grupo pode integrar-se a uma legenda, como Republicanos, Democrata ou PSL para que todos estejam juntos e possam eleger de dois a três deles.

Apoio de D. Maria

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) mantém a posição de não disputar a reeleição em 2022. Acha que chegou o momento de se dedicar a ela e à família.

*** Não nega que tem “forte carinho” pelo nome de André Moura ao Senado e não vai condicionar “à filiação dele no partido”.

*** Maria do Carmo também apoiará a filha Ana Alves a deputada estadual.

Chapa majoritária

O ex-prefeito de Nossa Senhora do Socorro, José Franco (DEM), provável candidato a deputado estadual, defende que o partido apresente chapa majoritária.

*** Zé Franco admite que o partido tenha nomes para a formação da chapa, além de citar a estrutura política que o Democratas ainda tem junto ao eleitorado.

Luciano sem partido

O deputado estadual Luciano Pimentel (sem partido) comemorou ontem a decisão do TRE/SE de determinar o seu desligamento do PSB, que fora solicitado já há algum tempo.

*** Luciano ainda não decidiu o seu novo partido e deixará isso para mais adiante.

Rogério em Lagarto

Apesar de ser aliado há anos do ex-prefeito de Lagarto, Valmir Monteiro (PSC), o senador Rogério Carvalho (PT) não recusará apoio do deputado Gustinho Ribeiro e seu grupo.

*** Rogério já deixou claro que não exige posição ideológica, mas apoio e voto.

Um bom bate papo

Revista Fórum – Psicólogos e profissionais da saúde mental denunciam “genocídio” de Bolsonaro ao mundo: “O Brasil está asfixiado!”.

Patriotas – As conversas vazadas do Lula são todas criminosas, já conversas vazadas do Bolsonaro só comprovam sua integridade e honestidade.

Carlos Lupi – Meus parabéns ao amigo e deputado Marcelo Freixo. Muita saúde para as melhores lutas, companheiro.

Revista Fórum – De acordo com boletim divulgado pela Apeoesp, até o dia 7 de abril, 66 professores morreram contaminados pelo coronavírus, depois de trabalho presencial em escolas estaduais.

Metrópole – Mensagens recuperadas no celular de Monique mostram que ela procurou cursos de inglês e culinária, menos de 24h depois do filho ser enterrado.

Adiar trabalhos – O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB), pediu uma questão de ordem para adiar os trabalhos da CPI da Covid.

De O Globo – Ordem judicial para afastar Flordelis do cargo de deputada completa 50 dias sem ser cumprida.

Deu na Folha – Pouco uso de palavrões por Bolsonaro reforça tese no STF de que ele sabia que Kajuru divulgaria a conversa. Bolsonaro é conhecido por abusar de palavras de baixo calão

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp

Leia também