Aracaju, 19 de abril de 2024
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Outono exige da população ainda mais cuidados para evitar proliferação do Aedes

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Desde 2019, que a Prefeitura de Aracaju vem intensificando as ações de combate ao Aedes aegypti, por meio de uma força-tarefa entre as secretarias municipais da Saúde (SMS) e do Meio Ambiente (Sema), e as empresas municipais de Serviços Urbanos (Emsurb) e de Obras e Urbanização (Emurb).

Entretanto, neste período do ano em que há prevalência de chuvas e o início do outono, as atenções devem ser redobradas para as medidas de prevenção que precisam começar dentro das residências.

Por ser uma cidade quente e ter um clima de verão o ano todo, Aracaju acaba sendo um prato cheio para a proliferação do Aedes aegypti e, consequentemente, das doenças que o mosquito transmite, como dengue, zika e chikungunya.

O gerente do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti, Jeferson Santana, ressalta que, de acordo com o segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2021, 84,1% dos focos do mosquito estão em locais como lavanderias, caixas d’água e tonéis, ou seja, dentro das residências.

Jeferson Santana destaca que, em 2021, já foram realizados dez mutirões nos bairros que apontaram maior índice de infestação do mosquito. “Porém, todo o nosso trabalho de intensificações só surtirá um efeito ainda maior se houver mais conscientização por parte da população”.

“O ano de 2019 foi intenso, sobretudo porque vivemos um surto de dengue. Já em 2020, o surto foi de chikungunya. As ações que temos realizado têm apresentado um impacto positivo, visto que os últimos LIRAa não apresentaram números que colocassem Aracaju em estado de alto risco, ainda assim, é preciso maior empenho das comunidades em contribuir”, pontua Jeferson.

“Nosso trabalho é mais voltado para conscientização e orientação. Por isso, só tem efeito se tiver a colaboração da população. Se ela não contribuir, além das ações não surtirem o efeito desejado, os índices de infestação podem até aumentar”, reforça o gerente.

No LIRAa realizado pela SMS em março, o índice de infestação geral do município foi de 1,1%. Este valor é considerado como médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias, e mantém a Capital na mesma classificação, quando comparado com o LIRAa de janeiro, que registrou 1,0%. Quando comparando com o LIRAa de março do ano passado, o índice registra queda de 1,6 para 1,1.

Informações e foto assessoria

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