Aracaju, 29 de março de 2024

Conversas políticas e medo do vírus

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Diógenes Brayner diogenesbrayner@gmail.com

Não dá para se fazer um prognóstico de como estará à disputa eleitoral em 2022, em razão da pandemia [que põe em dúvida até a manutenção das datas para que se organize o pleito] e da própria legislação que vai conduzir candidaturas e as eleições, de uma forma em geral. Finge-se que não se fala em política em razão da Covid, mas não se pode deixar de tratar sobre uma eleição que ainda não tem normas definidas para arrumação partidária e definição de candidaturas. E isso tem deixado muitos candidatos de orelhas em pé, porque terão que enfrentar obstáculos para avaliar um final feliz.

O emocional mexe muito com os candidatos definitivos e prováveis. Não há uma previsão de até quando esse clima de medo – quase terror – tomara conta de cada cidadão, absolutamente perplexo com a rapidez com que o vírus infecta pessoas e a torna vulnerável ao seu domínio em órgãos vitais, capaz de – quase de repente – leva-lo ao fim. Todo esse clima amedronta e deixa no ar incertezas se há tempo para rever o amanhecer. É muito complicado porque não há formas capazes de oferecer segurança em relação à continuidade da vida no dia seguinte.

Ontem, um candidato certo a deputado federal disse que pretende ir à reeleição. Mas, sem graça, complementou: “se estiver vivo até lá”. Estar com vida passou a ser uma condicional real, mesmo que em outros pleitos a situação fosse à mesma, com a diferença que poderia ser uma eventualidade. Hoje, esse item passa a ser absolutamente real. Mesmo assim, os encontros acontecem, os telefonemas se estendem e se busca estratégias novas para tentar garantir o limite partidário que eleja o primeiro parlamentar. E é à busca disso que pode ocorrer troca de partidos, o fortalecimento de poucas legendas e o desaparecimento de siglas pequenas.

A disputa deixou de ser proporcional e para conquistar ou manter o mandato legislativo [mesmo os que se imaginam campeões de votos] precisa de uma sustentação de baixo para cima, a fim de chegar ao limite para eleger um dos nomes, com dificuldade para fazer o segundo, em razão do provável fim das sobras. A preocupação de cada nome que disputará mandatos (ou continuidade deles) é ingressar em uma sigla forte, coesa e que demonstre força junto ao eleitorado, mesmo que no novo partido tenham que se aliar a velhos adversários.

Os candidatos a governador estão conversando de forma discreta, mas constantes, sem dar sinais de atuação. No momento existem três pretensos candidatos da base aliada e, ainda por enquanto, um único da aposição, que seria o senador Alessandro. Para o Senado, o deputado Valdevan Noventa (PL) já lançou o seu nome, mas o ex-deputado André Moura (PSC) aparece como o mais desejado para formação de chapa majoritária como candidato a senador.

Pequena alteração

O Governo praticamente não alterou o toque de recolher. Apenas ampliou em duas horas o movimento das ruas que era até 20 horas e agora vai até 22 horas.

*** O restante será mantido, com o objetivo de frear a pandemia e evitar crescimento de mortos e contaminados.

*** O Governo pensa em atendimento hospitalar, porque se abrir para valer, pode asfixiar o sistema de saúde e as vítimas não terem para onde ir.

Prefeitos na reunião

A próxima reunião do Comitê será realizada na quinta-feira, dia 22, para uma nova avaliação de uma situação que preocupa muito o governador Belivaldo Chagas.

*** Tanto que nesse próximo encontro os prefeitos e secretários de saúde dos 75 municípios vão participar para expor a situação em suas cidade e também anunciar medidas.

Questão do Cariri

A imposição feita pelo dono do Bar e Restaurante Cariri não funcionou. Assim, com absoluta certeza, a casa noturna deve abrir pela última vez no domingo.

*** É lamentável, porque realmente o Cariri é uma casa que atrai turistas e movimenta o setor na questão de emprego.

*** Mas, o quê o empresário do Cariri garante em relação às pessoas que frequentarem a Casa de Show não adquirirem e nem transmitirem o vírus?

Candidato escondido

O ex-deputado Reinaldo Moura, em sua análise política que faz na internet, disse ontem que tem novo pré-candidato a governador que se encontra no armário.

*** Reinaldo não falou nomes, mas sugeriu ao candidato: “você precisa falar, assuma sua candidatura, diga o que quer”, mas não revelou nomes.

Edivan e presidente

O empresário Edivan Amorim continua sendo o presidente regional do Partido Liberal em Sergipe e o primeiro vice-presidente é o deputado federal Bosco Costa.

*** O ex-prefeito de Itabaiana, Valmir (de Francisquinho) dos Santos Costa é o secretário geral e jamais esteve presidente interino.

*** Edivan Amorim realmente está em silêncio, cuida de sua fazenda em Minas e deixará a política para mais adiante.

Lagarto especula

Circula em Lagarto a especulação sobre a possibilidade de Gustinho Ribeiro refazer o grupo com Valmir Monteiro (PSC) em caso de fechar acordo com Rogério Carvalho a governador em 2022.

*** Esse entendimento poderia garantir a reeleição de Gustinho para Federal e a de Ibrahim Monteiro para estadual, em razão das dificuldades da legislação do novo pleito.

*** Detalhe: Gustinho é um dos vice-líderes de Bolsonaro na Câmara Federal, mas para a reeleição “às favas” as posições políticas.

Edvaldo aduba terreno

Os comentários são fortes nas especulações políticas: o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) aduba o terreno para disputar o Governo do Estado em 2022.

*** Ele nega, mas aliados seus também sustentam a possibilidade de disputa, apesar dele ser o único dos candidatos que terá dois anos e seis meses a perder de mandato, caso candidate-se e não consiga eleger-se.

*** Em Lagarto, Edvaldo vai bem. Quando se fala em seu nome a governador, de forma espontânea os eleitores dizem que votam nele, baseados no que faz em Aracaju.

Rogério vibra com Lula

Rogério Carvalho diz que “quanto maior a perseguição, maior a vitória. O STF repara uma injustiça histórica e ratifica que houve perseguição política a Lula”.

*** – A Lava Jato é culpada e ameaçou a nossa democracia. O povo brasileiro tem agora o direito de votar na esperança para reconstruir o Brasil.

Um bom bate papo

Paulo Teixeira – Bom dia para quem tem certeza que Sérgio Moro é um juiz suspeito e que usou a magistratura para destruir a democracia.

Papa Francisco – Até a morte treme quando um cristão reza, pois sabe que cada pessoa que reza tem um aliado mais forte do que ela: o Senhor Ressuscitado.

De Maria – Por que é ofensivo dizer que Lula mente se ele mente pra caramba? Ah, poupem a nossa inteligência.

Gleisi Hoffmann – Depois do Parlamento francês, o Brasil passou vexame no Congresso da União Europeia, que confrontou o embaixador brasileiro.

Hildegard Angel – Valdo Cruz está fazendo considerações perigosas sobre o que é que ele acha ser o papel da Justiça. Tudo para livrar a cara do Moro e satanizar Lula.

Paulo Gaia – A elite brasileira se olhou no espelho e encontrou Bolsonaro. Agora não consegue digerir isso. O encontro consigo mesmo nunca é fácil.

Band News – Estudo da Fiocruz aponta que reinfecção pela Covid-19 pode ter sintomas mais fortes.

Diogo Maynard – Fabricante de ivermectina apoia associação de médicos a favor do ‘tratamento precoce’.

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