Aracaju, 7 de julho de 2025
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KITTY LIMA: “QUANDO SE FALA EM TERMOS DE COLOCAR NO BOLSO, NÃO É DE COMPRA”

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Repercutiu as declarações feitas pela deputada e líder da oposição, Kitty Lima, de que “agora é a hora de saber quem está ou não no bolso do governador” e acabou contrariando os colegas.

Kitty voltou a reforçar a importância da comissão e cobrou dos demais parlamentares adesão ao requerimento de abertura da CPI.

Sobre a sua fala, Kitty disse que “quando se fala em termos de colocar no bolso, não é de compra, mas de pertencimento”. Kitty afirma que o sentimento de necessidade de uma colocação pública por parte da Frente Parlamentar é compartilhado por outras deputadas.

A deputada  ressaltou ter certeza que não cometeu nenhum crime ao fazer a postagem nas redes sociais.  “Não me cabe a carapuça de leviana e não cometi crime. Quantas vezes eu falei que não quero que essa Casa seja anulada, tenha independência? Quando se fala em termos de colocar no bolso, não é de compra, mas de pertencimento; então vamos riscar essa atribuição dos legisladores”.

Sobre a criação da CPI na Alese, a deputada disse que “quando se fala em CPI é sempre um problema, mas é nossa atribuição, e sempre falam em palanque político. Essas falas são chatas porque a gente tem que dizer que é uma atribuição nossa; um pedido da população. A pergunta que tenho a fazer é quem tem medo de uma CPI? Essa CPI pode salvar vidas com a mudança de conduta do gestor, a não ser que ele esteja preocupado em se defender. A gente quer é que vocês se posicionem. A nossa obrigação é investigar o governo sim. Tenho quatro anos na vida política e não entendo porque tanta confusão em investigar. Falaram que o povo precisa de comida e não de CPI, mas cada um sabe o que faz individualmente. Eu já doei cestas básicas, tonelada de ração, ajudo as pessoas que nos pedem no privado. Não podemos usar de argumentos para não ter uma CPI. Eu não cometi crime nenhum e cada um interpreta de uma forma”, afirma.

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