Aracaju, 29 de março de 2024

Retorno de sintomas da Covid19 pode ser infecção prolongada

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Cientista da UNINASSAU explica a diferença entre reinfecção e novo adoecimento sem contato com o vírus

O Coronavírus evoluiu e várias cepas causam o adoecimento da população por Covid19. Embora, ainda não existam certezas absolutas sobre as infecções, suas origens e como podem se propagar, algumas constatações cientificas já foram acatadas pela ciência. Entre elas, a reinfecção e a infecção prolongada. A primeira é caracterizada como uma nova invasão do vírus ao organismo e a outra pelo retorno da doença, apresentando sintomas, sem haver novo contato com o vírus.

O professor doutor da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Aracaju, Cliomar Alves, que é também diretor do Laboratório Central de Saúde de Sergipe – Lacen, explica que a reinfecção pela Covid-19 deve ser demonstrada por dois testes PCR positivos, com intervalo de 90 dias entre ambos, além do sequenciamento genômico mostrando duas linhagens/variantes diferentes, conforme protocolo do Ministério da Saúde.

“A reinfecção pode se apresentar no organismo humano mais de uma vez e isso ocorre de acordo com a resposta imunológica do paciente e da quantidade de linhagens desse vírus em circulação. Especialistas alertam que a pequena vida útil dos anticorpos não tem, necessariamente, relação com o fato de que as pessoas possam ser infectadas pelo Coronavírus uma segunda vez”, ressalta Cliomar. Ele explica que mesmo com os níveis de anticorpos baixos, há outras células protetoras no sistema imunológico, como as células T e B, que devem ser consideradas.

No caso da infecção prolongada o cientista explica que se trata da permanência dos sinais e sintomas após o período de contaminação e transmissão da doença. “Isso não é fake news é uma situação comprovada cientificamente é preciso diferenciar as duas”, observa Cliomar. Ele atenta que a reinfecção ocorre quando uma pessoa adquire uma doença, se cura completamente, entra em contato com uma nova linhagem do patógeno e fica doente novamente. Já a reagudização ou retorno da doença acontece. “O paciente é tratado, mas o patógeno não desaparece do organismo”, conclui o professor.

Assim, a melhor forma de prevenção e para evitar situações como essas, é o uso da máscara e o distanciamento social.

Por Suzy Guimarães

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