Aracaju, 29 de março de 2024

Censo 2021 cancelado: quais os prejuízos sociais e econômicos

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Análise realizada na Universidade Tiradentes elenca os principais danos ao desenvolvimento de programas e políticas públicas no País.

É através do levantamento realizado pelos recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é possível traçar um panorama social e econômico da população brasileira. Essas informações são fundamentais para a criação e o desenvolvimento de projetos voltados à sociedade, bem como para a distribuição do orçamento federal para áreas como saúde, educação, habitação e segurança pública, por exemplo. Mas depois de ter sido adiado no ano passado em razão do coronavírus, o Censo 2021 também não acontecerá.

A confirmação de que a edição programada para esse ano não seria realizada ocorreu em 23 de abril, quando Waldery Rodrigues, secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, tornou pública a informação que o investimento para o desenvolvimento da pesquisa não estava contemplado no Orçamento 2021, aprovado pelo presidente Jair Bolsonaro, em 22 de abril.

Para Josenito Oliveira, economista e professor da Universidade Tiradentes, os prejuízos com a não realização do levantamento são enormes para toda a sociedade, já que o Censo é fundamental para as políticas públicas que o Brasil precisa. “Ficam prejudicadas as políticas habitacionais, de saúde, além da educacional, pois o levantamento é fundamental para diagnosticar necessidades, dificuldades e desafios nos diferentes níveis de escolaridade da população brasileira.

Outros pontos importantes para o desenvolvimento humano e social também são impactados com o cancelamento, sendo que a pesquisa é realizada pontualmente de dez em dez anos. Por nota, o IBGE destacou que a previsão é que o levantamento ocorra no próximo ano, ou seja, em 2022, mas não há confirmação de data até o momento.

“Da mesma forma, sem o Censo a gente não consegue entender com precisão as questões de gênero, raça e de religião para avançar nas políticas de igualdade social. Teremos também dificuldades na implantação de novas Políticas de Segurança Pública, a serem desenvolvidas pelos três níveis de governo de forma integrada e coordenada”, analisa Josenito Oliveira.

Assessoria de Imprensa

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