Aracaju, 26 de abril de 2024
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Chance de agregar para se manter forte

Diógenes Braynerdiogenesbrayner@gmail.com

O governador Belivaldo Chagas (PSD) mantém a sua posição de só conversar sobre política a partir de setembro. O seu objetivo é cuidar da estrutura de Saúde e reduzir os estragos da pandemia no Estado. Não será omisso diante de um quadro em que há risco de expansão, embora se inicie uma redução de casos – contaminação e mortes – em Sergipe, ainda insuficiente para cruzar os braços e eleger outros objetivos. Além disso, o governador vai por em pratica projetos administrativos, que também estão acima da ação política para formação de chapas, que tenham apoio de todos.

Já se pode avaliar o Governo Belivaldo só pelo trabalho ininterrupto para conter a expansão do vírus, mesmo se expondo a determinadas críticas de insanos que defendem a liberação geral de todos os segmentos sociais e comerciais, para que Sergipe se mantenha em nível tolerável de segurança em relação ao Covid. É verdade que a população só veio a ficar receosa, e admitir que as decisões estivessem corretas, em março e abril, quando dezenas de pessoas conhecidas e de posição no Estado morriam pela doença, sem contar um outro número elevado de homens e mulheres sem o mesmo nível de conhecimento e atividade.

Entretanto, mesmo com toda a atenção voltada para a Pandemia e sem tratar da política, o governador tem conhecimento profundo do quadro que se vislumbra em relação ao pleito de 2022. Está atento aos movimentos que acontecem a cada dia e sabe que precisará de muito esforço para se chegar ao consenso de base aliada. Sabe da necessidade de conciliar para que não haja dispersões que possam quebrar a continuidade de um bloco que se firma pela compreensão de que unidos podem sempre ser mais fortes, inclusive pela visível dificuldade da oposição montar uma estrutura eleitoral capaz de enfrentar a base governista.

A experiência de 2020, quando se desestruturou a aliança em razão do PT romper em Aracaju para lançar candidatura própria à Prefeitura de Aracaju, serviu de exemplo para os efeitos negativos que atingiram e dividiram parte significativa da base. Se não houvesse a cisão, com certeza o prefeito Edvaldo Nogueira ganharia no primeiro turno e toda a estrutura do Governo sairia mais sólida. Ainda hoje se percebe fragmentos do que ocorreu no pleito municipal, que podem influenciar nas eleições de 2022. A base precisa avaliar bem o que poderá acontecer no pleito do próximo ano, caso haja um rompimento em razão de uma má avaliação que culmine no enfrentamento.

Não há posição definida de ninguém sobre isso, mas tende a ocorrer uma avaliação por parte da cúpula, até para ver se vale a pensa um confronto que põe ponto final em qualquer outra possibilidade de reconciliação. A força de um grupo político está, principalmente, na capacidade aglutinar e reconhecer que o confronto não fortalece, mas fragiliza as estruturas mais sólidas.

Telefonema discreto

Extra – O senador Rogério Carvalho (PT) e Ulices Andrade tiveram conversa longa por telefone, na semana passada. O assunto não vazou, mas não deve ter sido sobre “desfile de modas”.

*** Rogério é candidato a governador em 2022, Ulices Andrade também acena que disputará a sucessão e os dois querem ser indicados pelo mesmo bloco.

*** Tem quem arrisque palpites: seria uma estratégia para unificar a base…

Manter unidade

O telefonema sinaliza que as conversas sobre sucessão acontecem nos bastidores com muita intensidade, aparentemente como forma de encontrar o caminho para um bom entendimento.

*** Há sinalização que o momento não é aconselhável para rupturas de um projeto político que vem dando certo.

Vamos aguardar

O deputado federal Fábio Mitidieri (PSD) acha que está muito cedo pra definições: “O governador Belivaldo Chagas tem dito que no segundo semestre irá iniciar o processo. Vamos aguardar”.

*** Sobre a posição do ex-prefeito Sukita, que defende chapa com Valdevan ao Senado, Mitidieri diz: “somos aliados, gosto dele (Sukita). No tempo certo, tudo se definirá”.

*** Mitidieri diz ainda que as “conversas sempre ocorrem. Eu falo que está cedo para definições”.

Esperar medalha

O senador Alessandro Vieira (Cidadania) disse que o ex-ministro Pazuello parece esperar uma medalha pelo desempenho à frente da Saúde.

*** – Só para recordar: ele recebeu a pasta com 233 mil casos e 15.633 mortos. Entregou com 11,5 milhões de casos e quase 280 mil mortos. Parece um caso de fracasso que subiu à cabeça.

Emendas à Codevasf

O deputado estadual Gilmar Carvalho enviou ofício a Codevasf solicitando que sejam enviadas informações sobre emendas parlamentares ao orçamento de 2020, destinadas a ações executadas pela Companhia no Estado de Sergipe.

*** E mais: “bem como os autores das referidas emendas, o valor de cada uma delas e o detalhamento da sua execução”.

Grande surpresa

O ex-senador Eduardo Amorim (PSDB) insistiu que está “decididíssimo” a disputar o Senado Federal em 2022. Segundo ele, “a receptividade o surpreende”.

*** Confirmou que recebeu partidos da oposição e estão conversando muito sobre a formação de um bloco para disputar as eleições do próximo ano.

*** A candidatura de Eduardo é por exigência do PSDB e ele admite que “o povo de Sergipe terá uma grande surpresa dessa vez”.

Fim das sobras

O deputado federal Fábio Henrique (PDT) disse ontem que teve uma conversa com o ministro da Cidadania, João Roma (que é parlamentar) e ouviu dele que há consenso de que as “sobras” vão acabar para as eleições de 2022.

*** Fábio está conversando muito e animado com a recepção em torno de sua reeleição.

Adelson trabalha

O ex-deputado federal Adelson Barreto trabalha intensamente em Aracaju e cidades do interior dando assistência ao povo.

*** Adelson alimenta a esperança de retornar a ser deputado e acredita que conseguirá isso se tiver o apoio da população.

Robôs disparando

Deputado Fábio Mitidieri avisa: “se tem uma coisa que não funciona comigo são os robôs disparando mensagens. Tem de todo tipo e pra todo gosto”.

*** – Uns ameaçam, outros pedem com educação, a maioria espalha Fake News… Só essa semana, foram centenas! O interessante era saber quem financia. Cadê a CPI das Fake News?

Laércio é contra

Em live com Narciso Machado, ontem à noite, o deputado federal Laércio Oliveira (PP), provável candidato a governador, revelou-se contra uma composição com o PT.

*** Laércio justificou que não há uma sintonia entre as duas partes, em razão de posicionamentos distintos.

Sung vem a Sergipe

O empresário Sung Um Song, de Manaus, chega hoje a Sergipe, onde fica por três dias a convite do ex-deputado federal Jony Marcos (Republicanos). Ele atua na área digital.

*** O objetivo de sua visita é investir no Estado na área social e de empreendimento. Sung terá encontros com o governador Belivaldo Chagas, com o prefeito Edvaldo Nogueira, presidente da Federal Sergipana de Futebol e com o reitor.

Viaja a Xingó

Sung Um Song viaja a Canindé do São Francisco para conhecer o setor de turismo e avaliar a área para geração de energia solar.

*** O empresário vem a convite de Jony, que sempre tomou essa iniciativa como deputado federal, e deseja manter essa mesma postura mais à frente, visando o crescimento de Sergipe.

Um bom bate papo

Carlos Ayres Britto – A indignação é um carro que não pode ter freios. O carro da amargura é que não pode ter acelerador, senão a gente capota.

Maurizio Spinelli – O PGR “acha” que o sistema acusatório foi violado com a busca e apreensão contra o Ricardo Salles, autorizada pelo juiz do STF.

O Antagonista – Edson Fachin divergiu da maioria e defendeu hoje a participação sindical em demissões coletivas.

Claudia Sarti – Senador Humberto Costa afirmou que o MS solicitou a produção de cloroquina, com justificativa de que era pra malária. Sigam a cloroquina!

Metrópole – Ao descrever o mal-estar sentido por Eduardo Pazuello, o senador Randolfe Rodrigues afirmou que o ex-ministro teve uma “síndrome vagovagal”.

Metrópole – O senador Renan Calheiros aproveitou o mal-estar para fazer piada: “e vago não tem nada a ver com as omissões”.

Revista Fórum – Informações da Saúde desmentem declaração de Pazuello de que não houve cancelamento de compra da Coronavac

Mendonça Prado – Os senadores do Amazonas que não fizeram nada para ajudar os amazonenses estão usando a CPI para fazer proselitismo político. Que vergonha.

 

 

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